A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) foi obrigada a mudar algumas normas dos seus Estatutos para se poder candidatar à renovação do Estatuto de Utilidade Pública, avança o Correio da Manhã na sua edição desta quinta-feira. 

Em causa estão cerca de 2,2 milhões de subsídios que a instituição recebe anualmente e a mudança nos estatutos resultou de uma exigência do Instituto do Desporto e Juventude. 

As mudanças são cirúrgicas e já foram aprovadas numa assembleia geral extraordinária realizada na semana passada. Entre outras medidas, passou a ficar definido que a cessação de mandato do presidente e a perda de quórum da direção determinam a realização de eleições intercalares para todos os órgãos sociais (até agora seriam apenas para aqueles dois órgãos).

Por outro lado, a assembleia geral passa a poder eleger e destituir o presidente da direção e os conselhos fiscal, de disciplina, de justiça e de arbitragem (na versão anterior essa prerrogativa abrangia os titulares dos órgãos sociais e dos membros da Mesa da Assembleia Geral).