Notícia
Equestre: Gonçalo Carvalho na final Grand Prix Freestyle
Gonçalo Carvalho, no cavalo Rubi, garantiu uma das 12 vagas para a prova final.
07 de Agosto de 2012 às 14:49
O português Gonçalo Carvalho admitiu hoje ter superado as próprias expectativas ao passar à fase final da prova de Ensino nos Jogos Olímpicos Londres2012, mas nega sentir pressão e quer "usufruir do momento".
"Não estava nada à espera, longe disso", confiou à agência Lusa no final da prova feita com o cavalo Rubi, que terminou com uma classificação final de 74.222%, arrecadando o 13º lugar entre 32 participantes.
De acordo com o cavaleiro, esta foi a melhor marca pessoal ao nível de Grande Prémio Especial e também do Cavalo Lusitano, raça do Rubi, desde 1971.
"Estamos à frente de grandes máquinas da "dressage". O cavalo lusitano superou as expectativas ao máximo, nunca tínhamos pensado", afirmou Carvalho, que desde o início rejeitou a hipótese de chegar ao pódio.
Porém, perante o desempenho cada vez melhor do Rubi, diz querer "usufruir e tentar fazer uma prova parecida a esta" na final, o Grande Prémio Freestyle, na quinta-feira.
"A pressão é menor", enfatizou, "porque nenhum Lusitano conseguiu fazer até hoje o que nós conseguimos, portanto só temos de usufruir e fazer a melhor prova possível".
Na prova de Ensino, conhecida internacionalmente por "Dressage", são avaliados uma série de movimentos obrigatórios, a sua amplitude, a postura, bem como a sintonia entre cavaleiro e cavalo, que se quer perfeita.
Usando os três andamentos, passo, trote e galope, são feitos movimentos como círculos, "piaffe" (bater no chão com as patas mas sem andar), serpenteados ou andar de lado ou piruetas, sempre ao som de uma música de fundo escolhida pela organização.
O animal deve mostrar-se relaxado, o que se pode observar pela posição das orelhas ou da cauda, e aparentar fazer os movimentos voluntariamente, embora o cavaleiro ajude com o corpo para guiar o cavalo.
A pontuação é atribuída por um painel de sete juízes, que avalia os exercícios individualmente e o teste em geral.
Para chegar ao GP Freestyle, que determina a atribuição de medalhas ao nível individual, a dupla portuguesa precisou de ficar entre os 18 com melhor classificação.
A diferença para as rondas anteriores é que, na final, o concorrente tem um grau maior de liberdade na ordem dos movimentos e também direito a escolher a música de acompanhamento.
Com raízes que remontam à civilização grega, a modalidade de "Ensino" só ganhou estatuto olímpico em 1912, primeiro aberta apenas a competidores militares, e 40 anos mais tarde aos civis.
Porque exige muita técnica e disciplina mas também uma elegância própria da dança, é frequentemente apelidada de "ballet dos cavalos".
Tal como quando se qualificou para a segunda ronda, Carvalho remete grande parte dos louros para Rubi, responsável por este "feito histórico".
"O cavalo é um grande cavalo, está cada vez melhor. Há quatro anos que está a competir em Grande Prémio, está cada vez mais a melhorar", referiu.
É também, continuou, "uma prova de que o Cavalo Lusitano tem grande um potencial" pois a qualificação implica que superaram outros cavalos com maior experiência e resultados nesta modalidade.
"Só podemos estar orgulhosos e continuar este caminho", disse, confiante no estímulo que o seu desempenho e o de Luciana Diniz, que representará Portugal na final de salto de obstáculos, na quarta-feira, terão no hipismo nacional.
Estreante nos Jogos Olímpicos mas profissional há 12 anos, Gonçalo Carvalho, de 30 anos, tem no currículo o primeiro lugar em várias competições nacionais e internacionais e é actualmente o 39º no "ranking" da Federação Equestre Internacional.
Já Rubi, que com 14 anos se aproxima da idade natural de se retirar do circuito desportivo, poderá ter feito na capital britânica a primeira e última participação olímpica.
O cavaleiro garantiu na sexta-feira, no final da primeira ronda, que será o animal, castanho e de crina preta, com uma mancha branca a separar os olhos, a decidir.
"Quando acharmos que ele já não consegue, que está cansado, paramos. Temos de sair numa boa altura, claro, mas pelo menos mais um ano vamos fazer de certeza", garantiu o português.
"Não estava nada à espera, longe disso", confiou à agência Lusa no final da prova feita com o cavalo Rubi, que terminou com uma classificação final de 74.222%, arrecadando o 13º lugar entre 32 participantes.
"Estamos à frente de grandes máquinas da "dressage". O cavalo lusitano superou as expectativas ao máximo, nunca tínhamos pensado", afirmou Carvalho, que desde o início rejeitou a hipótese de chegar ao pódio.
Porém, perante o desempenho cada vez melhor do Rubi, diz querer "usufruir e tentar fazer uma prova parecida a esta" na final, o Grande Prémio Freestyle, na quinta-feira.
"A pressão é menor", enfatizou, "porque nenhum Lusitano conseguiu fazer até hoje o que nós conseguimos, portanto só temos de usufruir e fazer a melhor prova possível".
Na prova de Ensino, conhecida internacionalmente por "Dressage", são avaliados uma série de movimentos obrigatórios, a sua amplitude, a postura, bem como a sintonia entre cavaleiro e cavalo, que se quer perfeita.
Usando os três andamentos, passo, trote e galope, são feitos movimentos como círculos, "piaffe" (bater no chão com as patas mas sem andar), serpenteados ou andar de lado ou piruetas, sempre ao som de uma música de fundo escolhida pela organização.
O animal deve mostrar-se relaxado, o que se pode observar pela posição das orelhas ou da cauda, e aparentar fazer os movimentos voluntariamente, embora o cavaleiro ajude com o corpo para guiar o cavalo.
A pontuação é atribuída por um painel de sete juízes, que avalia os exercícios individualmente e o teste em geral.
Para chegar ao GP Freestyle, que determina a atribuição de medalhas ao nível individual, a dupla portuguesa precisou de ficar entre os 18 com melhor classificação.
A diferença para as rondas anteriores é que, na final, o concorrente tem um grau maior de liberdade na ordem dos movimentos e também direito a escolher a música de acompanhamento.
Com raízes que remontam à civilização grega, a modalidade de "Ensino" só ganhou estatuto olímpico em 1912, primeiro aberta apenas a competidores militares, e 40 anos mais tarde aos civis.
Porque exige muita técnica e disciplina mas também uma elegância própria da dança, é frequentemente apelidada de "ballet dos cavalos".
Tal como quando se qualificou para a segunda ronda, Carvalho remete grande parte dos louros para Rubi, responsável por este "feito histórico".
"O cavalo é um grande cavalo, está cada vez melhor. Há quatro anos que está a competir em Grande Prémio, está cada vez mais a melhorar", referiu.
É também, continuou, "uma prova de que o Cavalo Lusitano tem grande um potencial" pois a qualificação implica que superaram outros cavalos com maior experiência e resultados nesta modalidade.
"Só podemos estar orgulhosos e continuar este caminho", disse, confiante no estímulo que o seu desempenho e o de Luciana Diniz, que representará Portugal na final de salto de obstáculos, na quarta-feira, terão no hipismo nacional.
Estreante nos Jogos Olímpicos mas profissional há 12 anos, Gonçalo Carvalho, de 30 anos, tem no currículo o primeiro lugar em várias competições nacionais e internacionais e é actualmente o 39º no "ranking" da Federação Equestre Internacional.
Já Rubi, que com 14 anos se aproxima da idade natural de se retirar do circuito desportivo, poderá ter feito na capital britânica a primeira e última participação olímpica.
O cavaleiro garantiu na sexta-feira, no final da primeira ronda, que será o animal, castanho e de crina preta, com uma mancha branca a separar os olhos, a decidir.
"Quando acharmos que ele já não consegue, que está cansado, paramos. Temos de sair numa boa altura, claro, mas pelo menos mais um ano vamos fazer de certeza", garantiu o português.