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Aldeia Olímpica do Rio habitada por queixas

Várias delegações queixaram-se do estado em que encontraram a Aldeia Olímpica do Rio de Janeiro. As reclamações foram feitas por diversos países, até pela delegação brasileira. A organização promete solucionar os problemas.

26 de Julho de 2016 às 14:38
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A Aldeia Olímpica do Rio de Janeiro já começou a receber atletas, mas foram muitas as delegações a queixarem-se das condições que encontraram. Até a própria delegação brasileira. Para resolver os diversos problemas, a organização acabou por chamar de urgência, na segunda-feira, dia 25 de Julho, mais 600 trabalhadores.

A Aldeia, situada no Bairro da Tijuca, composta por 31 edifícios e 3.604 apartamentos, irá receber 17 mil atletas olímpicos em representação de 115 países.

A cerimónia oficial de abertura realiza-se no dia 5 de Agosto no Estádio do Maracanã, mas dois dias antes - a 3 de Agosto - terá início o torneio olímpico de futebol.

 

Suecos pagam apartamentos

Membros da delegação sueca, que chegaram ao Rio de Janeiro na segunda-feira, 25 de Julho, o segundo dia de funcionamento da Aldeia Olímpica, deixaram os apartamentos e foram-se instalar em condomínios próximos. Os suecos queixaram-se do estado das casas-de-banho, da limpeza e dos acabamentos dos apartamentos. A delegação sueca resolveu assumir os custos resultantes desta opção que admite temporária.


Australianos pintam retrato negro


A comitiva australiana fez um retrato demolidor da Aldeia Olímpica. "Casas-de-banho trancadas, canos rotos e água a escorrer do tecto, descreveu Kitty Chiller, chefe da missão australiana. Mas as queixas de Kitty Chiller não se ficaram por aqui. Sujidade, curto-circuitos eléctricos e um forte cheiro a gás nos apartamentos foram outras das falhas apontadas por esta responsável.

 

Argentinos apeados

A delegação olímpica da Argentina queixou-se de que dois dos andares reservados aos seus atletas se encontravam "inabitáveis". "A Argentina tem cinco andares na Aldeia Olímpica e dois deles não estão habitáveis. Os apartamentos estão terminados por fora, mas quando se começa a testá-los, encontram-se problemas na canalização e a nível eléctrico", declarou Gerardo Werthein, presidente do Comité Olímpico da Argentina. Para obviar a situação, os argentinos resolveram alugar apartamentos fora da Aldeia Olímpica.

 

Itália contrata electricistas

A Itália também se deparou com problemas no edifício que lhe foi destinado na Aldeia Olímpica. Os italianos resolveram meter mãos à obra e anunciou a contratação de electricistas e canalizadores para finalizarem as áreas do edifício por terminar. Carlos Mornati, chefe da missão italiana, pediu aos trabalhadores contratados que regularizem a situação com urgência.

Neo-zelandeses desapontados

A comitiva da Nova Zelândia ficou desapontada quando chegou, na passada semana, à Aldeia Olímpica. Também encontraram problemas de canalização e eléctricos e, tal, como os italianos, contrataram pessoal especializado para resolver a situação. O chefe de missão da Nova Zelândia diz que agora os problemas já estão corrigidos.

 

Angolanas sem televisão

A equipa de andebol de Angola, já instalada na Aldeia Olímpica, diz que as suas condições de alojamento são as básicas. Citada pela Rede Angola, a andebolista Azenaide Carlos afirma que as condições oferecidas no Rio de Janeiro são inferiores às dos jogos de Londres. "Não temos televisão, os organizadores disseram que temos que nos focar naquilo que é mais objectivo, e agora isso não passa pela televisão".

 

Brasileiros também se queixam

A delegação brasileira que na segunda-feira, dia 25, chegou à Aldeia Olímpica queixou-se da falta de limpeza dos apartamentos que obrigou à mudança de alguns dos atletas. Marcus Vinicius Freira, director executivo do Comité Olímpico do país, contemporizou. "As soluções estão sendo atingidas e o pior já passou. A partir de agora temos de mudar de assunto e começar a falar da competição em si", declarou este responsável.

 

Portugal sem água

Na segunda-feira, dia 25, João Garcia, chefe da missão portuguesa, disse ao Expresso que vários apartamentos da delegação portuguesa não tinham água ou estavam sujos. Contudo, o mesmo responsável salientou que o espaço destinado aos atletas portugueses era dos "mais favoráveis" por comparação com outros edifícios.

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