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Opway está disponível para alianças e fusões em Portugal
O presidente da Opway mostra-se disponível para integrar eventuais processos de concentração no sector da construção, em entrevista ao “Diário Económico”. O estabelecimento de parcerias mostra-se o cenário mais provável.
A construtora Opway, controlada pelo Grupo Espírito Santo (GES), está disponível para estabelecer parcerias com outras empresas nacionais bem como para participar em movimentos de concentração no sector da construção, avança esta terça-feira o "Diário Económico".
Em entrevista à publicação, o presidente da administração da Opway, Almerindo Marques, assume que a empresa "estará sempre disponível para reflectir sobre essa possibilidade, porque encara a dimensão como um factor importante para suportar o reforço dos processos de internacionalização desta actividade".
Almerindo Marques defende, contudo, que "esse movimento terá de aguardar melhores condições para suceder", avançando com a possibilidade de estabelecer parcerias antes mesmo de arrancar com eventuais processos de concentração.
A Opway desencadeou um processo de reestruturação entre 2010 e 2013, o que implicou a "realização de alguns cortes de custos significativos", nomeadamente a redução do número de trabalhadores em cerca de 30%, informa ao "Diário Económico" o presidente da construtora.
Em 2013, ano em fechou com prejuízos de 1,6 milhões de euros, a empresa viu o seu volume de negócios contrair para os 243 milhões. A evitar uma maior derrapagem estiveram a injecção de capital realizada pelo maior accionista, o GES, bem como a alienação de activos considerados não estratégicos, explica o jornal.
A Opway conta presentemente com uma "carteira de encomendas de 400 milhões de euros, centrada na construção de obras públicas", revela Almerindo Marques. O presidente da Opway esclarece ainda que "as geografias internacionais têm vindo a tomar posição, representando já na carteira de encomendas mais de 70%".