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Novas encomendas na construção crescem pelo segundo trimestre consecutivo

O índice de novas encomendas na construção avançou pelo segundo trimestre consecutivo entre Julho e Setembro. Os dados do INE mostram que o crescimento das novas encomendas registou-se quer em termos homólogos, quer em cadeia.

Stringer/Reuters
23 de Novembro de 2015 às 11:53
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Segundo os dados divulgados esta segunda-feira, 23 de Novembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o índice de novas encomendas na construção voltou a crescer no terceiro trimestre de 2015. O avanço foi registado quer em termos homólogos, quer em cadeia.

 

Assim, o índice de novas encomendas na construção aumentou 6,6% no terceiro trimestre deste ano face ao período homólogo. Este crescimento é verificado depois do aumento homólogo de 6,0% registado no segundo trimestre e que havia sucedido à quebra homóloga de 37,7% obtida nos primeiros três meses do ano.

 

Por segmento, a construção de edifícios passou de uma queda homóloga de 7,6%, no segundo trimestre, para uma quebra de 12,8% no terceiro trimestre comparativamente com período idêntico do ano passado.

 

Já as novas encomendas de obras de engenharia aumentaram 21,4% entre Julho e Setembro de 2015 quando comparadas com o período homólogo, uma variação que se segue ao crescimento homólogo de 22,8% obtido no segundo trimestre.

 

No que diz respeito à variação trimestral, verifica-se um acentuado acelerar das novas encomendas na construção no terceiro trimestre com um crescimento de 25,3% face ao período compreendido entre Abril e Junho, trimestre que registou uma variação positiva de apenas 0,6%.

 

A contribuir de formais mais decisiva para este comportamento estiveram as novas encomendas de obras de engenharia que apresentaram uma variação de 55,5% no terceiro trimestre depois do crescimento de 15,0% que havia sido registado entre Abril e Junho deste ano.

 

Já a construção de edifícios passou de uma variação negativa de 11,4% no segundo trimestre deste ano face aos primeiros três meses de 2015, para uma quebra de 7,2% no terceiro trimestre.

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