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Mota-Engil não sente impacto da crise do petróleo

O presidente executivo da Mota-Engil sublinha, em declarações à Bloomberg, a intenção de aprofundar a presença do grupo na América Latina. Quanto à oferta pública de acções da participada africana, continua a monitorizar as condições de mercado.

Bruno Simão/Negócios
Negócios 20 de Abril de 2015 às 13:57
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A Mota-Engil não sentiu um impacto da queda acentuada dos preços do petróleo em países como Angola, afirmou o presidente executivo, Gonçalo Moura Martins à Bloomberg.

 

Em Angola, acrescentou o responsável, o grupo também não sentiu alterações nas condições de pagamento.

 

Já relativamente aos planos do grupo para a oferta pública de acções da Mota-Engil África, Moura Martins reafirmou que o grupo "continua a monitorizar as condições de mercado".

 

O CEO do grupo disse ainda em resposta às questões colocadas  pela Bloomberg, que a Mota-Engil quer aprofundar a presença que tem na América Latina.

 

A Mota-Engil anunciou ter registado no ano passado um resultado líquido de 50,55 milhões de euros, em linha com os lucros obtidos em 2013.

 

De acordo com o grupo, o volume de negócios atingiu os 2,4 mil milhões, dos quais 45% na região de África, onde as vendas e prestação de serviços registaram um acréscimo de 5,2%, para 1.062 milhões. Também na América Latina o volume de negócios aumentou, 26,1%, para 537 milhões de euros. Na Europa progrediu 2,2%, para 931 milhões de euros.

 

Já esta segunda-feira, o grupo anunciou ter ganho novos contratos no valor de 713 milhões de euros.

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