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Wal-Mart fecha 269 lojas e corta 16.000 empregos
A maior retalhista do mundo está a racionalizar a sua operação a nível mundial. Maioria dos encerramentos será nos EUA e Brasil. Formato de proximidade que estava a ser testado desde 2011 também vai ser extinto.
A Wal-mart vai fechar 269 lojas e despedir 16.000 colaboradores, anunciou esta sexta-feira, 15 de Janeiro, a maior retalhista mundial. A maioria dos despedimentos será nos pontos de venda dos EUA: cerca de 10.000.
"Mais de 95% das lojas a fechar estão a menos de dez milhas [16 quilómetros] de distância de outra Wal-Mart, e a ideia é que esses colaboradores possam ser recolocados em localizações próximas", assegurou o grupo, em comunicado. Aos que saírem, promete "60 dias de pagamento".
A gigante do retalho já tinha anunciado em Outubro que estava a rever o seu portefólio de lojas e que fecharia as deficitárias. A intenção agora anunciada é o primeiro passo da reformulação das suas operações a nível mundial.
Nos EUA, a Wal-Mart vai encerrar 154 pontos de venda, incluindo os 102 espaços onde estava a testar o formato de proximidade Express, lançado em 2011.
A actividade no Brasil também será afectada, com o fecho de 60 lojas. Outras 55 fecharão noutros países da América Latina, devido a perdas.
"No total, as lojas em causa representam menos de 1% da superfície de vendas e das receitas" do grupo do Arkansas, que tem 11.600 superfícies comerciais e quase 486 mil milhões de dólares (446 mil milhões de euros) em vendas a nível mundial, segundo a mesma nota.
"Gerir activamente o nosso portefólio de activos é essencial para manter o negócio saudável", justificou o presidente executivo, Doug McMillon. "Fechar lojas nunca é uma decisão fácil, mas é necessário para manter a companhia forte e posicionada para o futuro", explicou, relembrando que "o grupo vai abrir mais de 300 lojas em todo o mundo no próximo ano".