Notícia
Vendas da dona da Zara crescem 7,1% para 8.150 milhões no primeiro trimestre
Faturação da Inditex entre fevereiro e abril cresceu a um ritmo mais lento, mas abrandamento das vendas não travou subida dos lucros em quase 11% para 1.294 milhões de euros.
A Inditex, dona de marcas como a Zara, Stradivarius, Massimo Dutti ou Pull & Bear, aumentou a faturação em 7,1% para 8.150 milhões de euros no primeiro trimestre (entre fevereiro e abril).
Apesar do crescimento, a maior retalhista de moda do mundo soma três trimestres consecutivos com uma subida das vendas de apenas um dígito e embora os resultados, anunciados esta quarta-feira, estejam em linha com as previsões dos analistas, o incremento percentual foi o mais baixo desde o fim da pandemia.
Embora a Inditex tenha registado um abrandamento das receitas, o controlo de custos permitiu-lhe elevar a rentabilidade, com o grupo a salientar que "todas as linhas de gastos evoluíram de forma muito favorável". Assim, o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) cresceu 8% para 2.370 milhões de euros, enquanto a margem bruta melhorou 7,3% para 4.940 milhões de euros, para 60,6%, levando a gigante espanhola do têxtil a aumentar os lucros em 10,8% para 1.294 milhões de euros.
Com efeito, a gigante espanhola do têxtil assinala que "as coleções de primavera/verão continuam a ser muito bem recebidas por parte dos clientes", dando conta de que as vendas - tanto em loja como online - entre 1 de maio e 3 de junho registaram um crescimento de 12% face a igual período do ano passado.
O início do exercício fiscal da Inditex também ficou marcado pelo regresso à Ucrânia, ao fim de mais de dois anos, após ter suspendido a atividade no país devido ao início da guerra, tendo reaberto, no início de abril, 19 lojas. Hoje conta com 48.
A 30 de abril, a Inditex contava com 5.698 lojas em todo o mundo, ou seja, sensivelmente menos 100 do que há um ano, sendo que apenas duas marcas (Pull & Bear e Stradivarius) têm mais lojas do que em igual período de 2023.
Os resultados foram bem acolhidos pelo mercado, com a Inditex a registar subidas próximas dos 5% na abertura da bolsa, elevando o valor das ações para cerca de 46 euros.
Em simultâneo, vai ser proposta a renovação como conselheira de Denise Kingsmill e a nomeação como "dominical" de Flora Marcote que, até à data, estava no conselho como representante do principal acionista do grupo, a Pontegadea Inversione, assinala a imprensa espanhola, indicando que vai ser votada ainda a proposta de reduzir a dois anos o mandato dos novos conselheiros, além da aprovação de um dividendo (já anunciado) de 1,54 euros por ação.
Apesar do crescimento, a maior retalhista de moda do mundo soma três trimestres consecutivos com uma subida das vendas de apenas um dígito e embora os resultados, anunciados esta quarta-feira, estejam em linha com as previsões dos analistas, o incremento percentual foi o mais baixo desde o fim da pandemia.
Com efeito, a gigante espanhola do têxtil assinala que "as coleções de primavera/verão continuam a ser muito bem recebidas por parte dos clientes", dando conta de que as vendas - tanto em loja como online - entre 1 de maio e 3 de junho registaram um crescimento de 12% face a igual período do ano passado.
O início do exercício fiscal da Inditex também ficou marcado pelo regresso à Ucrânia, ao fim de mais de dois anos, após ter suspendido a atividade no país devido ao início da guerra, tendo reaberto, no início de abril, 19 lojas. Hoje conta com 48.
A 30 de abril, a Inditex contava com 5.698 lojas em todo o mundo, ou seja, sensivelmente menos 100 do que há um ano, sendo que apenas duas marcas (Pull & Bear e Stradivarius) têm mais lojas do que em igual período de 2023.
Os resultados foram bem acolhidos pelo mercado, com a Inditex a registar subidas próximas dos 5% na abertura da bolsa, elevando o valor das ações para cerca de 46 euros.
Mudanças no "board"
Além dos resultados, a Inditex comunicou mudanças no conselho de administração, a serem votadas na próxima assembleia-geral de acionista previstas para 9 de julho. A conselheira independente Anne Lange vai deixar o cargo no termo do mandato, a 14 de julho, sendo o nome proposto para a substituir o de Belén Romana, atual conselheira do Banco Santander, que antes exerceu idêntica função no Banco de Espanha e na Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV), e também foi diretora geral do Tesouro do Ministério da Economia.Em simultâneo, vai ser proposta a renovação como conselheira de Denise Kingsmill e a nomeação como "dominical" de Flora Marcote que, até à data, estava no conselho como representante do principal acionista do grupo, a Pontegadea Inversione, assinala a imprensa espanhola, indicando que vai ser votada ainda a proposta de reduzir a dois anos o mandato dos novos conselheiros, além da aprovação de um dividendo (já anunciado) de 1,54 euros por ação.