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Sonae SGPS lucra 144 milhões em 2014

Grupo dono dos hipermercados Continente, Nos e centros comerciais consolidou um volume de negócios de 4,97 mil milhões de euros em 2014. Distribuição foi responsável por quase 70% do total.

21.º- Paulo Azevedo 
É uma das maiores subidas do ano, depois de estreitar relações com Isabel dos Santos.
11 de Março de 2015 às 23:06
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A Sonae SGPS registou, em 2014, um resultado líquido consolidado, após interesses minoritários, de 144 milhões de euros, anunciou esta quarta-feira, ao final do dia.

 

O valor, quando comparado com o ano de 2013 representa uma queda de 48,2%, incluindo extraordinários. Contudo, excluindo o efeito da fusão Zon-Optimus e imparidades registadas no terceiro trimestre de 2013, tal prestação representa uma melhoria de 11,2%, face aos 129 milhões de euros comparáveis consolidados em 2013.

 

"No quarto trimestre", frisa a Sonae, "o resultado líquido totalizou 49 milhões de euros", um avanço de 33,8% face ao período homólogo de 2013, "fruto da performance operacional e da melhoria do resultado indirecto decorrente da valorização dos activos da Sonae Sierra", contextualiza.

 

Em 2014, o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 1%, para 417 milhões. Mas a administração da Sonae, liderada pelo CEO Paulo Azevedo, destaca em comunicado "a melhoria da rentabilidade operacional, com o ‘underlying’ EBITDA a atingir 380 milhões de euros e o resultado directo a aumentar 4,4% para 127 milhões de euros". O resultado directo aumentou 4,4%, para 127 milhões de euros.

 

No final de 2014, a dívida líquida da Sonae SGPS era de 1.251 milhões de euros, "traduzindo o ‘cash-flow’ operacional e o pagamento, em Agosto de 2014, das acções da Sonaecom adquiridas pela Sonae à FT [France Telecom]", justifica a administração da Sonae SGPS. "Excluindo este efeito, o endividamento total líquido teria diminuído 73 milhões de euros, mantendo a tendência decrescente verificada ao longo dos últimos trimestres", acrescenta.

 

Distribuição em "forte ambiente concorrencial"

 

Globalmente, o grupo gerou um volume de negócios de 4.974 milhões de euros, acima 3,2% do total de 2013. "No retalho alimentar, o volume de negócios da Sonae MC ascendeu a 3.461 milhões de euros", o que significa 69,15% do total consolidado pela SGPS em 2014, "aumentando 1,3% ou 45 milhões de euros face a 2013". Isto, "apesar do intenso ambiente concorrencial" reconhecido pela direcção da companhia.

 

No retalho não alimentar, "o volume de negócios da Sonae SR alcançou os 1.290 milhões de euros, aumentando 6,6% quando comparado com o valor de 2013". O volume de negócios da dona de marcas como Worten, Sport Zone e Zippy aumentaram "6,1% em Portugal e 7,8% internacionalmente".

 

Durante o exercício de 2014, a companhia investiu no retalho – lojas da Sonae MC, Sonae SR e Sonae RP – um total de 194 milhões de euros, mais 18,3% que em 2013.

 

A maior companhia de distribuição portuguesa a operar no mercado nacional terminou o exercício passado com 1.235 unidades de retalho: 640 lojas próprias e em "franchising" da Sonae MC (dona do Continente), com a abertura líquida de 92 unidades; e 595 lojas "em mais de duas dezenas de países" da Sonae SR, que abriu 16 unidades em termos líquidos.

 

A administração, no comunicado, salienta que "todas as insígnias reforçaram o seu parque de lojas, aumentando a visibilidade no mercado português, e as iniciativas de franchising demonstraram uma clara evolução, tendo a rede Meu Super praticamente duplicado a sua dimensão e atingido as 140 lojas".

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