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Sonae bate recorde no retalho com vendas acima de 6.300 milhões
A área de retalho da Sonae fechou 2018 com vendas superiores a 6.300 milhões de euros, um novo recorde para o grupo. Vendas online cresceram cerca de 30% e superaram os 150 milhões de euros.
A área de retalho da Sonae fechou 2018 com vendas superiores a 6.300 milhões de euros, um máximo histórico, indicou esta quarta-feira a empresa liderada por Paulo Azevedo e Ângelo Paupério em comunicado à CMVM. O volume de negócios subiu 7,6% para 6.317 milhões de euros.
A empresa assinala ainda que a evolução ao longo do ano foi em crescendo, tendo registado o melhor trimestre entre outubro e dezembro, com uma subida homóloga nas vendas de 9,3%.
A Sonae MC abriu mais de 100 lojas ao longo do ano passado, incluindo 13 do Continente Bom Dia, três do Continente Modelo e 22 da Well’s.
No retalho eletrónico, a Worten também registou um recorde de volume de negócios, alcançando os 1.096 milhões de euros, um crescimento de 7,6%.
No segmento de retalho de vestuário, a Sonae Sports & Fashion, que inclui marcas como a Zippy, Salsa, MO e Deeply, as vendas cresceram 1,9%, para 369 milhões de euros, um resultado positivo tendo em conta o contexto deste mercado a nível europeu, indica a Sonae. No último trimestre, as vendas cresceram 7,8%, destaca ainda a empresa.
No segmento do retalho de desporto, o Iberian Sports Retail Group (ISRG), "joint-venture" que alia a Sonae ao grupo JD, as vendas subiram 15,9%, totalizando 610 milhões de euros. O ISRG, liderado por Miguel Mota Freitas, agrupa as marcas Sportzone, JD, Sprinter e Size?. A participação da Sonae é de 30%.
Por último, a Maxmat, cadeia de lojas de retalho de bricolage, alcançou vendas de 85 milhões de euros, mais 8,5% do que um ano antes.
A Sonae destaca ainda o peso crescente do comércio eletrónico, que cresceu cerca de 30%, para mais de 150 milhões de euros de vendas em 2018, e que já representa 2,5% da faturação da empresa.
Os números da Sonae no retalho alimentar superam os da Jerónimo Martins em Portugal. O grupo liderado por Pedro Soares dos Santos faturou 3.835 milhões de euros com a rede de supermercados Pingo Doce.