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BPI: Vendas da Sonae terão crescido 6% no ano passado
Os analistas do BPI estimam que as vendas da retalhista tenham aumentado 6%, em 2018, para um total de 5.583 milhões de euros.
O BPI antecipa que as vendas da Sonae tenham evoluído de forma positiva no ano passado, beneficiando do consumo dos portugueses, que se manteve forte no quarto trimestre.
Numa nota a que o Negócios teve acesso, os analistas do BPI estimam que as vendas da retalhista tenham aumentado 6%, em 2018, para um total de 5.583 milhões de euros, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Considerando apenas o quarto trimestre do ano passado, o crescimento terá sido de 4% para 1.550 milhões de euros.
"Prevemos que a empresa vai registar um forte desempenho, de forma generalizada, beneficiando do consumo" que "se manteve forte no quarto trimestre", afirmam os analistas do BPI.
Quanto às vendas comparáveis, estas terão crescido 0,5% nos últimos três meses do ano. "A empresa deverá enfrentar uma comparação difícil no quarto trimestre, uma vez que registou, no ano passado, um aumento das vendas de 3,2%", referem.
O retalho alimentar terá crescido 4,5% no mesmo período. Mas os analistas não excluem "que a Sonae registe um desempenho mais forte do que o esperado em termos de vendas".
Relativamente ao retalho não alimentar, os analistas preveem um crescimento de 2% das vendas comparáveis da Worten, isto em comparação com a expansão de 10,2% no período homólogo. Já a unidade de vestuário da Sonae terá registado um aumento das vendas de 1,5%.
Os números vão ser revelados pela Sonae a 23 de janeiro, após o fecho do mercado. Isto depois de a Jerónimo Martins já ter anunciado que o volume de negócios aumentou 6,5% no ano passado, ascendendo a 17,3 mil milhões de euros.
Esta quarta-feira, os títulos da Sonae recuam 1,47% para 86,95 cêntimos, acima do preço-alvo atribuído pelo BPI, de 1,20 euros, com a recomendação de "comprar".
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.