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Portugal lidera quebra das vendas a retalho na Europa com descida de mais de 15%

As vendas a retalho desceram mais de 15% em Portugal, no mês de fevereiro, quando na União Europeia a diminuição foi de apenas 2,2%.

A Inditex, que detém a Zara, já anunciou        encerramentos de lojas no país vizinho. A onda deverá chegar a Portugal, não estando ainda quantificada.
Richard Wainwright/EPA
Rita Faria afaria@negocios.pt 12 de Abril de 2021 às 10:51

Portugal registou, em fevereiro, a maior descida das vendas a retalho entre os membros da União europeia, num mês marcado ainda pelas restrições impostas no contexto da pandemia da covid-19.

Segundo os dados revelados esta segunda-feira, 12 de abril, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), as vendas a retalho em Portugal caíram 15,4% em fevereiro, face ao mesmo mês do ano passado, muito acima da queda homóloga de 2,2% na União Europeia e de 2,9% na Zona Euro.

A seguir a Portugal, os piores desempenhos verificaram-se na Eslováquia (-14,7%) e Malta (-8,9%) enquanto a Bélgica (11%), Áustria (5,2%) e Croácia (5,1%) registaram as maiores subidas.

O Eurostat dá conta de que o índice geral de volume de negócios no retalho, na Zona Euro, foi penalizado sobretudo pela diminuição de 13% na venda de combustíveis e de 5,5% na venda de produtos não alimentares. Pelo contrário, as vendas de alimentos, bebidas e tabaco cresceram 1,9%.

Também na comparação mensal – ou seja, face a janeiro – Portugal ficou aquém do desempenho dos pares europeus. Por cá, as vendas a retalho desceram 0,7% face ao mês anterior, enquanto na Zona Euro subiram 3% e na União Europeia 2,9%.

Neste caso, a impulsionar as vendas na Zona Euro esteve a recuperação de 6,8% nos produtos não alimentares e de 3,7% nos combustíveis.

Olhando para os Estados-membros da União Europeia para os quais existem dados disponíveis, as maiores descidas, em cadeira, verificaram-se em Malta (-1,5%), França e Hungria (ambos -1,2%), e as maiores subidas na Áustria (28,2%), Eslovénia (16,4%) e Itália (8,4%).

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