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Mercadona “cola-se” a 13 de julho ao Lidl e Supercor no Porto

A retalhista espanhola já tem data para abrir a terceira loja na cidade do Porto, que cria 65 empregos ao lado das concorrentes, nos terrenos da antiga fábrica Alumínia que eram conhecidos como "supermercado de droga".

A loja de Guimarães foi a primeira a abrir este ano em Portugal, a 9 de junho.
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É a 22.ª em Portugal e a 3.ª no Porto. A 13 de julho, a Mercadona vai inaugurar mais um supermercado na cidade Invicta, localizado na freguesia de Lordelo do Ouro, que vai ficar "entalado" entre o Lidl e o Supercor, do El Corte Inglés, numa distância de apenas 300 metros.

 

Depois das aberturas na Boavista e em Campanhã, a chegada da retalhista espanhola à zona do Fluvial (Rua Diogo Botelho), onde terá uma área de vendas de 1.900 metros quadrados, significa a criação de 65 postos de trabalho "estáveis e de qualidade", de acordo com a empresa.

 

A nova loja portuense está situada nos terrenos que durante quase 80 anos foram ocupados pela empresa Alumínia, que em 1980 passou a chamar-se Comanor e mudou de atividade, trocando a produção de utensílios de cozinha pelo fabrico de botijas de gás.

 

A partir de 1996, com o fecho definitivo desta fábrica, a carcaça industrial converteu-se numa "sala de chuto". E nem a demolição das antigas instalações em 2014, após a Câmara ter tomado posse administrativa do terreno, fez com que os toxicodependentes deixassem de consumir droga naquele local.

 

Uma situação que só se alterou quando a KFC, em 2016, e depois o Lidl, em 2019, se instalaram naquela zona, ocupando a área onde funcionara a falida Cofanor. Nos terrenos vizinhos, na direção da Foz, a Comanor Imobiliária, detida pela terceira geração da família do empresário António Miranda, avançou com o projeto Retail Park Diogo Botelho.

 

É neste empreendimento que a Mercadona abre esta unidade, que responde ao "modelo de loja eficiente" da empresa, com corredores mais amplos para "uma experiência de compra cómoda e segura". Conta com 240 lugares de estacionamento, dos quais 10 são destinados ao carregamento de veículos elétricos.

 

Mais sete em 2021

 

Esta é a segunda loja que a cadeira liderada por Juan Roig abre este ano em Portugal, prevendo mais sete até dezembro (Vila Nova de Famalicão, Matosinhos, Vila do Conde, Felgueiras, Valongo, Santa Maria da Feira e Espinho), chegando assim a um total de 29 espalhadas pelos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto e Aveiro.

 

Vila Nova de Gaia (Canidelo e Mafamude), Matosinhos, Maia, Gondomar, Porto, Barcelos, Braga, Ovar e São João da Madeira foram as primeiras cidades portuguesas a acolher lojas em 2019. No ano passado, abriu portas em Aveiro (2), Trofa, Valongo, Penafiel, Santo Tirso, Paços de Ferreira, Porto (Campanhã), Águeda e Viana do Castelo.

 

Na apresentação de resultados, em abril, a Mercadona divulgou que os primeiros 20 supermercados em Portugal geraram um volume de negócios de cerca de 186 milhões de euros em 2020, tendo investido 113 milhões de euros e pago 32 milhões de euros em impostos no ano passado, que foi o primeiro ano completo de operações deste lado da fronteira.

 

Portugal foi o primeiro destino de internacionalização da marca que lidera o retalho alimentar no país vizinho. Começou por instalar a sede no Porto, na zona da Boavista, mas acabou por saltar o rio Douro e mudá-la para os novos escritórios centrais em Vila Nova de Gaia.

 

A empresa sediada em Valência já anunciou também a construção de um bloco logístico em Almeirim, no distrito de Santarém, uma infraestrutura necessária para suportar a expansão da retalhista no sul de Portugal, em particular para o distrito de Lisboa, onde prevê abrir os primeiros supermercados em 2022.
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