Notícia
Lucros da Jerónimo Martins até junho sobem 36%
O grupo que detém as marcas Pingo Doce, Recheio e Biedronka reportou um resultado líquido de 356 milhões de euros. As vendas do Pingo Doce crescem 8,6%.
A Jerónimo Martins obteve lucros de 356 milhões de euros no conjunto dos primeiros seis meses do ano, de acordo com o comunicado enviado, esta quarta-feira, à CMVM. Representa uma subida de 36,4% face aos 261 milhões que tinham sido apresentados no mesmo período de 2022. E um lucro por ação de 0,57 euros.
O EBITDA, por seu lado, sobe 18,1% para mil milhões de euros, com a margem EBITDA (lucro operacional a dividir pelas receitas líquidas do negócio) a atingir 6,9% — tinha sido de 7,2% no período homólogo, nota a empresa.
A dona das marcas Pingo Doce, Recheio e Biedronka (na Polónia) informou que as vendas atingiram os 14,5 mil milhões de euros, um acréscimo de 22,1% face ao período homólogo. Se for levado em conta apenas o segundo trimestre, aumentaram 21% para 7,7 mil milhões.
Já a dívida líquida estava, até ao final do primeiro semestre, nos 2,3 mil milhões.
Vendas do Pingo Doce crescem 8,6%
No caso de Portugal, "o Pingo Doce registou um sólido crescimento das vendas", indica o comunicado, tendo em conta a subida de 8,6% face ao mesmo semestre de 2022 (8,2% se forem excluídos os gastos com combustível). O que, segundo o grupo, se deve à sua "agressiva política de preços" e ao "contributo da área de 'meal solutions'".
Também o Recheio "apresentou um muito bom desempenho", segundo a Jerónimo Martins, "conseguindo reconduzir a sua rentabilidade aos níveis pré-pandemia". As vendas atingiram 632 milhões de euros até junho, um incremento de 23,2%.
Na Polónia, que representa mais de dois terços de todo o negócio, "a Biedronka intensificou a dinâmica comercial e registou um
desempenho notável, somando, no semestre, 2 mil milhões de euros às suas vendas e voltando a conquistar quota de
mercado", num contexto "em que o mercado perde volumes".
"Numa conjuntura exigente de abrandamento económico e com os consumidores a revelarem-se, mais do que nunca, sensíveis ao preço, o grupo manteve o crescimento das vendas como prioridade estratégica", afirma a Jerónimo Martins.
"Os investimentos realizados pelas diferentes insígnias no reforço da sua competitividade foram críticos na mitigação dos efeitos de 'trading-down', na proteção dos volumes, e na redução da inflação alimentar nos países onde operam", acrescentou.
O presidente executivo da Jerónimo Martins, citado pelo mesmo comunicado, defende que "em tempos de incerteza e de forte pressão sobre o rendimento disponível das famílias, é imperativo gerar as melhores oportunidades de poupança contínua, através de fortes investimentos em preço", para garantir a preferência dos
consumidores.
"Com esse propósito, temos também de cumprir rigorosamente os planos de expansão, para reforçar a proximidade e a conveniência, e apostar nas remodelações como forma de melhorar a capacidade de atração das lojas e a experiência de compra, e concretizar o seu potencial de crescimento", afirmou o CEO.
Notícia em atualização
O EBITDA, por seu lado, sobe 18,1% para mil milhões de euros, com a margem EBITDA (lucro operacional a dividir pelas receitas líquidas do negócio) a atingir 6,9% — tinha sido de 7,2% no período homólogo, nota a empresa.
Já a dívida líquida estava, até ao final do primeiro semestre, nos 2,3 mil milhões.
Vendas do Pingo Doce crescem 8,6%
No caso de Portugal, "o Pingo Doce registou um sólido crescimento das vendas", indica o comunicado, tendo em conta a subida de 8,6% face ao mesmo semestre de 2022 (8,2% se forem excluídos os gastos com combustível). O que, segundo o grupo, se deve à sua "agressiva política de preços" e ao "contributo da área de 'meal solutions'".
Também o Recheio "apresentou um muito bom desempenho", segundo a Jerónimo Martins, "conseguindo reconduzir a sua rentabilidade aos níveis pré-pandemia". As vendas atingiram 632 milhões de euros até junho, um incremento de 23,2%.
Na Polónia, que representa mais de dois terços de todo o negócio, "a Biedronka intensificou a dinâmica comercial e registou um
desempenho notável, somando, no semestre, 2 mil milhões de euros às suas vendas e voltando a conquistar quota de
mercado", num contexto "em que o mercado perde volumes".
"Numa conjuntura exigente de abrandamento económico e com os consumidores a revelarem-se, mais do que nunca, sensíveis ao preço, o grupo manteve o crescimento das vendas como prioridade estratégica", afirma a Jerónimo Martins.
"Os investimentos realizados pelas diferentes insígnias no reforço da sua competitividade foram críticos na mitigação dos efeitos de 'trading-down', na proteção dos volumes, e na redução da inflação alimentar nos países onde operam", acrescentou.
O presidente executivo da Jerónimo Martins, citado pelo mesmo comunicado, defende que "em tempos de incerteza e de forte pressão sobre o rendimento disponível das famílias, é imperativo gerar as melhores oportunidades de poupança contínua, através de fortes investimentos em preço", para garantir a preferência dos
consumidores.
"Com esse propósito, temos também de cumprir rigorosamente os planos de expansão, para reforçar a proximidade e a conveniência, e apostar nas remodelações como forma de melhorar a capacidade de atração das lojas e a experiência de compra, e concretizar o seu potencial de crescimento", afirmou o CEO.
Notícia em atualização