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Jerónimo Martins lucra 149,5 milhões no primeiro semestre

A dona do Pingo Doce e da Biedronka consolidou vendas de 6,6 mil milhões de euros entre Janeiro e Junho deste ano, uma melhoria de 9,8% face a igual período de 2014. Os lucros subiram 3% e superaram as previsões dos analistas.

Pedro Soares dos Santos é o 46.º Mais Poderoso 2015
Assumiu a liderança do grupo Jerónimo Martins em 2013. Em 2014 esteve entre os 25 mais poderosos. Mas o último ano, apesar das iniciativas de investir no sector agrícola, o ano não correu bem ao sucessor de Alexandre Soares dos Santos. O que dita a sua queda no
“ranking” do poder especialmente num ano marcado pela entrada de novos protagonistas com peso na economia portuguesa. O seu poder é suportado pela fortuna e pela rede empresarial do grupo que dirige. Não ganhou espaço político nem mediático.
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A "holding" Jerónimo Martins SGPS registou resultados líquidos de 149,5 milhões de euros no primeiro semestre de 2015, anunciou o grupo esta quarta-feira, 29 de Julho, após o fecho do mercado. O que, face a igual período do ano passado, representa um crescimento de 3,2%.

Os analistas consultados pela Reuters estimavam que a companhia liderada por Pedro Soares dos Santos registasse resultados líquidos semestrais de 81,9 milhões de euros até Junho último, menos 1,3% do que no período homólogo.

O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 363 milhões de euros, mais 6,3% face a igual período de 2014.

A companhia dona das cadeias portuguesa Pingo Doce e Recheio e da polaca Biedronka consolidou nos primeiros seis meses do ano receitas de 6,64 mil milhões de euros, mais 9,8% que entre Janeiro e Junho do ano passado.

"Em linha com as nossas expectativas, os resultados do primeiro semestre revelam os efeitos positivos da estratégia que está em execução na Biedronka", refere o presidente da Jerónimo Martins no comunicado sobre as contas enviado à CMVM, acrescentando que "o desempenho da companhia neste período confirma a eficácia das medidas que estão a ser implementadas, a sua capacidade para reforçar a liderança no mercado e a sua relevância para os consumidores, mesmo num contexto de incerteza quanto à deflação alimentar".

No primeiro semestre do ano, as vendas da Biedronka cresceram 11,7% para 4,499 milhões de euros, suportadas pelo aumento de 2,6% das vendas "life-for-like" (LFL) – comparando o mesmo número de lojas de período homólogo sem contar com aberturas e encerramentos – e pelo programa de expansão de lojas.


No segundo trimestre, o crescimento LFL foi de 2,4%, já incorporando o impacto negativo de calendário da Páscoa. "Como resultado das medidas que estão a ser executadas pela companhia, a deflação interna foi mais do que compensada pela forte progressão de volumes registada no período. Nos primeiros seis meses do ano, a companhia inaugurou 83 lojas (68 adições líquidas)", salienta o documento.


Ainda na sua mensagem, Pedro Soares dos Santos sublinha que "o Pingo Doce e o Recheio continuam a registar um desempenho que supera o dos respectivos mercados em Portugal. Na Colômbia, está a ser concluído um novo centro de distribuição e, no terceiro trimestre deste ano, iremos iniciar operações na segunda região. Com base no bom desempenho dos nossos principais negócios, vamos continuar a implementar o plano traçado, confiantes que iremos atingir as metas definidas para o ano".


Em Portugal, o mercado manteve um elevado nível de intensidade promocional, enquanto a inflação alimentar foi positiva, aumentando de +0,1% no primeiro trimestre de 2015 para uma média de +1,7% no segundo trimestre, refere o relatório e contas.


Com um desempenho consistente ao longo dos primeiros seis meses do ano, o Pingo Doce registou um forte crescimento das vendas LFL excluindo combustível, que atingiu 4,5% (+ 4,7% no segundo trimestre).


Já o Recheio manteve, no segundo trimestre, "o forte desempenho observado desde o início do ano e o LFL nos primeiros seis meses foi de 4,4% (+4,1% no segundo trimestre)". "A companhia continua a beneficiar do aumento no número de clientes. No primeiro semestre do ano a Ara e a Hebe contribuíram com vendas combinadas de 103 milhões de euros. Ambas as cadeias continuaram a desenvolver os respectivos modelos de negócios e propostas de valor", acrescenta o comunicado.


No final de Junho, a Ara contava com 89 lojas no Eixo Cafeteiro. A empresa preparou o plano de aberturas para a sua segunda região onde irá inaugurar um novo centro de distribuição no terceiro trimestre, diz ainda o relatório.


(Notícia actualizada às 18h16)

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