Notícia
Histórica Livraria Barata dá lugar a loja FNAC
FNAC assumiu gestão integral da livraria localizada na Avenida de Roma, mas garante que pretende manter ADN do histórico espaço fundado em 1957 que lutava pela sobrevivência, particularmente depois do golpe da pandemia.
A histórica Livraria Barata, em Lisboa, deu lugar, esta sexta-feira, a uma loja FNAC, depois de a cadeia francesa ter assumido sua gestão integral.
Em comunicado enviado às redações, a FNAC indica que chegou a um acordo com a livraria "de forma assumir a sua gestão integral, com o propósito de honrar o legado histórico e o estatuto de Loja com História".
A FNAC irá manter todos os colaboradores, contando com uma equipa de 16 pessoas no espaço, com uma área de 510 metros quadrados, localizado na Avenida de Roma.
O acordo anunciado, esta sexta-feira, surge na sequência do termo de uma parceria da FNAC e da Câmara Municipal de Lisboa com a Livraria Barata, iniciada em 2020, "com o objetivo de preservar o património cultural e de cidadania desta livraria, e de dinamização do espaço através de uma maior oferta de produto".
"A digitalização e a globalização do mercado representam desafios significativos e difíceis de acompanhar. Neste sentido e, como para a FNAC estas livrarias fazem parte do património cultural, decidimos investir na Livraria Barata, assumindo a sua gestão, implementando as ferramentas informáticas e a proposta de canais digitais que disponibilizamos em todas as FNAC, mas garantindo a manutenção do seu ADN de forma a perpetuar a sua história num futuro cada vez mais exigente", diz o diretor-geral da FNAC Portugal, Nuno Luz, citado em comunicado.
O objetivo - reforça - "é salvaguardar o que a Barata trouxe aos amantes de livros e cultura, acrescentando aquilo que é uma experiência FNAC".
Fundada em 1957, a Livraria Barata estava a lutar pela sobrevivência pelo menos desde o estalar da pandemia. Em maio de 2020, após ter sofrido uma quebra na ordem de 90% nas vendas, foi inclusive lançada uma campanha de angariação de fundos com vista a obter 190 mil euros, os quais seriam vertidos em produtos da livraria para os doadores.
O Presidente da República chegou até a visitar a Barata, nessa altura, apelando à adesão dos cidadãos. "Eu vim aqui agradecer e apelar: venham ajudar a Livraria Barata, para que ela possa realmente sobreviver e afirmar-se", declarou Marcelo Rebelo de Sousa. No entanto, a campanha fracassou, tendo apenas obtido 13% do valor pretendido.
Em comunicado enviado às redações, a FNAC indica que chegou a um acordo com a livraria "de forma assumir a sua gestão integral, com o propósito de honrar o legado histórico e o estatuto de Loja com História".
O acordo anunciado, esta sexta-feira, surge na sequência do termo de uma parceria da FNAC e da Câmara Municipal de Lisboa com a Livraria Barata, iniciada em 2020, "com o objetivo de preservar o património cultural e de cidadania desta livraria, e de dinamização do espaço através de uma maior oferta de produto".
"A digitalização e a globalização do mercado representam desafios significativos e difíceis de acompanhar. Neste sentido e, como para a FNAC estas livrarias fazem parte do património cultural, decidimos investir na Livraria Barata, assumindo a sua gestão, implementando as ferramentas informáticas e a proposta de canais digitais que disponibilizamos em todas as FNAC, mas garantindo a manutenção do seu ADN de forma a perpetuar a sua história num futuro cada vez mais exigente", diz o diretor-geral da FNAC Portugal, Nuno Luz, citado em comunicado.
O objetivo - reforça - "é salvaguardar o que a Barata trouxe aos amantes de livros e cultura, acrescentando aquilo que é uma experiência FNAC".
Fundada em 1957, a Livraria Barata estava a lutar pela sobrevivência pelo menos desde o estalar da pandemia. Em maio de 2020, após ter sofrido uma quebra na ordem de 90% nas vendas, foi inclusive lançada uma campanha de angariação de fundos com vista a obter 190 mil euros, os quais seriam vertidos em produtos da livraria para os doadores.
O Presidente da República chegou até a visitar a Barata, nessa altura, apelando à adesão dos cidadãos. "Eu vim aqui agradecer e apelar: venham ajudar a Livraria Barata, para que ela possa realmente sobreviver e afirmar-se", declarou Marcelo Rebelo de Sousa. No entanto, a campanha fracassou, tendo apenas obtido 13% do valor pretendido.