Notícia
Estado encaixa 367 milhões com o "imposto Coca-Cola"
Nos últimos seis anos, o imposto especial sobre as bebidas açucaradas gerou cerca de 367 milhões de euros de receitas, que revertem para o Serviço Nacional de Saúde.
Desde que entrou em vigor, em 2017, o imposto que tem como objetivo reduzir o consumo de refrigerantes e outras bebidas com açúcar para diminuir a obesidade no país, levou à perda de 38% da quota de mercado das bebidas mais açucaradas, escreve esta quarta-feira o Jornal de Notícias.
Nos últimos seis anos, o imposto especial sobre as bebidas açucaradas, o chamado "imposto Coca-Cola", rendeu cerca de 367 milhões de euros ao Estado, sendo que a receita reverte para o Serviço Nacional de Saúde.
Em 2017, através deste imposto os cofres do Estado encaixaram 71,4 milhões de euros e no ano seguinte o valor subir para 74 milhões. Em 2019, para incentivar as empresas a reduzir mais o açúcar, foram introduzidos novos escalões de taxação e a receita caiu para os 63,6 milhões de euros.
Em 2020 e 2021, durante a pandemia, o imposto gerou receitas de 52,2 milhões de euros e 50,7 milhões, respetivamente. No ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde, citados pelo Jornal de Notícias, o valor voltou a subir para os 54,9 milhões, acompanhando a normalização do quotidiano, diz ao JN, Margarida Tavares, secretária de Estado da Promoção da Saúde.