Notícia
Dona do Minipreço reduz prejuízos em 55% para 188 milhões no semestre
O grupo espanhol Dia fechou o primeiro semestre com prejuízos de 187,7 milhões de euros, menos 55,2% face aos 418,7 milhões registados no ano passado. A empresa acumulou 26 milhões de euros de custos relacionados com a covid-19.
O Grupo Dia, que detém os supermercados Minipreço, fechou o primeiro semestre com prejuízos de 187,7 milhões de euros, uma redução de 55,2% face às perdas de 418,7 milhões de euros registadas no mesmo período de 2019. As vendas líquidas do grupo entre janeiro e junho aumentaram 2,1%, "graças ao impacto positivo tanto das medidas de transformação como do aumento do consumo de alimentos nos lares devido ao confinamento", e apesar da "descida do número de lojas em 6,0% e com uma depreciação do peso argentino (34,1%) e do real brasileiro (19,1%)", explica o grupo em comunicado enviado esta quinta-feira.
As vendas comparáveis do grupo aumentaram 8,7% para 3.515 milhões de euros, "impulsionadas pelo aumento de 25,7% na cesta média, que compensa uma descida de 13,5% no número de tickets, com um crescimento subjacente em Espanha e Portugal antes da pandemia de COVID-19 e números positivos em junho (+10%)".
O semestre da dona do Minipreço em Portugal ficou marcado pelo "término com êxito dos testes de venda online realizados e atual cobertura em toda a cidade de Lisboa". As vendas online foram, aliás, uma aposta do grupo em todas as geografias onde opera (Portugal, Espanha, Brasil e Argentina). No primeiro semestre, a sua introdução foi "acelerada para responder à procura dos clientes durante o período de confinamento do COVID-19 e, posteriormente, como prioridade para satisfazer as tendências de compra dos clientes a longo prazo". No Brasil, por exemplo, teve início um projeto piloto em 30 localizações, com "entrega disponível mediante app".
Em Portugal, o grupo destaca ainda o "término de reformas em 125 lojas" para "favorecer o arranque da otimização do sortido". O Dia chegou ao fim de junho com 317 lojas próprias em Portugal e 251 franquias, sendo que foram encerradas nove franquias no período em análise. Registou-se a abertura de uma franquia e a transformação de 19 franquias em lojas lojas próprias. O investimento do grupo no semestre totalizou 1,5 milhões de euros, menos 8,7% face ao ano passado.
As vendas comparáveis do grupo aumentaram 8,7% para 3.515 milhões de euros, "impulsionadas pelo aumento de 25,7% na cesta média, que compensa uma descida de 13,5% no número de tickets, com um crescimento subjacente em Espanha e Portugal antes da pandemia de COVID-19 e números positivos em junho (+10%)".
A rúbrica "outros gastos de exploração (em percentagem de vendas líquidas)" diminuiu 5,8%, "devido a uma firme disciplina de custos, à descida do investimento em publicidade durante o confinamento, apesar dos custos relacionados com o COVID-19, que incluíram a aquisição de material de proteção". No total, o grupo registou custos extraordinários de 26 milhões de euros relacionados com a pandemia.
Em Portugal, as vendas no semestre aumentaram 6,4% "graças às medidas de transformação locais que incluem um aumento da frequência da entrega de existências para consolidar o aumento da oferta de produtos frescos e os trabalhos de reforma em curso nas lojas", lê-se na mesma nota.O semestre da dona do Minipreço em Portugal ficou marcado pelo "término com êxito dos testes de venda online realizados e atual cobertura em toda a cidade de Lisboa". As vendas online foram, aliás, uma aposta do grupo em todas as geografias onde opera (Portugal, Espanha, Brasil e Argentina). No primeiro semestre, a sua introdução foi "acelerada para responder à procura dos clientes durante o período de confinamento do COVID-19 e, posteriormente, como prioridade para satisfazer as tendências de compra dos clientes a longo prazo". No Brasil, por exemplo, teve início um projeto piloto em 30 localizações, com "entrega disponível mediante app".
Em Portugal, o grupo destaca ainda o "término de reformas em 125 lojas" para "favorecer o arranque da otimização do sortido". O Dia chegou ao fim de junho com 317 lojas próprias em Portugal e 251 franquias, sendo que foram encerradas nove franquias no período em análise. Registou-se a abertura de uma franquia e a transformação de 19 franquias em lojas lojas próprias. O investimento do grupo no semestre totalizou 1,5 milhões de euros, menos 8,7% face ao ano passado.