Notícia
Dona da Zara avalia direito de regresso à Rússia em 211 milhões de euros
Este valor terá sido "poupado" pela empresa para, "caso surjam novas circunstâncias", poder regressar ao seu segundo maior mercado em número de lojas, e de onde saiu definitivamente no passado mês de abril.
14 de Setembro de 2023 às 14:30
No seu relatório financeiro do primeiro semestre de 2023, o grupo Inditex, dono da Zara, revela estar a avaliar um hipotético regresso ao mercado da Rússia, no valor de 211 milhões de euros, avança esta quinta-feira o jornal espanhol Cinco Días.
Este valor terá sido "poupado" pela empresa para, "caso surjam novas circunstâncias", poder regressar ao seu segundo maior mercado em número de lojas, e de onde saiu definitivamente no passado mês de abril.
Nessa altura foi fechada definitivamente a transferência dos ativos e respetivos funcionários das 243 lojas que o grupo espanhol operava naquele mercado europeu para o grupo Daher, dos Emirados Árabes Unidos, numa operação que já tinha sido anunciada em outubro de 2022.
A Inditex classifica agora o direito de regressar à Rússia como um "ativo intangível útil". Nos termos do acordo assinado entre as duas empresas, o grupo Daher tem a obrigação de "facilitar contratos de franchising e transferir a utilização dos ativos no caso de a Inditex decidir regressar à Rússia, após o fim da guerra na Ucrânia, país onde a atividade da empresa também está parada. Existiam no país 79 lojas do grupo antes do início do conflito, e foram fechadas assim que os bombardeamento começaram.
Este valor terá sido "poupado" pela empresa para, "caso surjam novas circunstâncias", poder regressar ao seu segundo maior mercado em número de lojas, e de onde saiu definitivamente no passado mês de abril.
A Inditex classifica agora o direito de regressar à Rússia como um "ativo intangível útil". Nos termos do acordo assinado entre as duas empresas, o grupo Daher tem a obrigação de "facilitar contratos de franchising e transferir a utilização dos ativos no caso de a Inditex decidir regressar à Rússia, após o fim da guerra na Ucrânia, país onde a atividade da empresa também está parada. Existiam no país 79 lojas do grupo antes do início do conflito, e foram fechadas assim que os bombardeamento começaram.