Notícia
Dia aumenta prejuízos para 418 milhões no primeiro semestre
O grupo liderado pelo milionário russo Mikhail Fridman foi penalizado por uma queda das vendas no primeiro semestre. Uma quebra que foi provocada pela "falta de stock", adianta o Dia.
16 de Setembro de 2019 às 09:06
O grupo Dia, dono da cadeia de supermercados Minipreço, aumentou os prejuízos nos primeiros seis meses do ano. O resultado foi negativo em 418 milhões de euros, penalizado por uma queda das vendas.
No mesmo período do ano passado, os prejuízos situaram-se nos 352 milhões de euros, de acordo com os resultados divulgados pela empresa, esta segunda-feira, 16 de setembro. O primeiro semestre foi marcado por uma descida de 7% das vendas líquidas, para 3.444 milhões de euros. As vendas comparáveis também recuaram 7,8% no mesmo período, o que compara com a descida de 3,6% no mesmo período de 2018.
"A situação complexa e a grande incerteza que persistiram durante grande parte deste período tiveram um impacto muito negativo nas receitas do grupo, levando a [que a empresa] registasse resultados muito negativos no primeiro semestre de 2019", explica o grupo nos resultados, citados pelo jornal espanhol Cinco Días.
Entre os principais fatores a pressionar as contas esteve o despedimento coletivo em Espanha, explica o Dia, e também ao corte do número de funcionários no Brasil, onde a retalhista realizou um aumento de capital de 40 milhões de euros em julho. E onde também registou uma quebra de 15% das vendas. A empresa avançou ainda com o encerramento de 663 lojas que não eram lucrativas.
Ainda assim, o grupo explica que, durante os meses de julho e agosto, começaram a notar-se os "efeitos positivos" da normalização do 'stock". "Neste período, as vendas comparáveis revelaram uma recuperação significativa e gradual em comparação com os mínimos históricos registados em junho", adianta.
A "nova direção está consciente" de quão exigente é a atual situação da empresa, afirmou o CEO Karl-Heinz Holland num comunicado, garantindo que a "equipa tem o conhecimento e a experiência para recomeçar o negócio e adotar as medidas necessárias para colocar o Dia numa posição forte" e com sucesso no futuro.
Após o sucesso da oferta pública de aquisição (OPA) lançada sobre o Dia, em maio, o milionário russo Mikhail Fridman substituiu a totalidade dos membros do conselho de administração da dona dos supermercados Minipreço.
Na mesma altura, Fridman chegou também a acordo com o Santander para refinanciar a dívida da rede de supermercados que marca presença em Portugal, afastando a necessidade de avançar com um pedido de insolvência e proteção contra credores. Em causa estava um aumento de capital de 500 milhões de euros que permitiria à companhia enfrentar a crise de liquidez que enfrentava e cumprir os seus compromissos financeiros.
No mesmo período do ano passado, os prejuízos situaram-se nos 352 milhões de euros, de acordo com os resultados divulgados pela empresa, esta segunda-feira, 16 de setembro. O primeiro semestre foi marcado por uma descida de 7% das vendas líquidas, para 3.444 milhões de euros. As vendas comparáveis também recuaram 7,8% no mesmo período, o que compara com a descida de 3,6% no mesmo período de 2018.
Entre os principais fatores a pressionar as contas esteve o despedimento coletivo em Espanha, explica o Dia, e também ao corte do número de funcionários no Brasil, onde a retalhista realizou um aumento de capital de 40 milhões de euros em julho. E onde também registou uma quebra de 15% das vendas. A empresa avançou ainda com o encerramento de 663 lojas que não eram lucrativas.
Ainda assim, o grupo explica que, durante os meses de julho e agosto, começaram a notar-se os "efeitos positivos" da normalização do 'stock". "Neste período, as vendas comparáveis revelaram uma recuperação significativa e gradual em comparação com os mínimos históricos registados em junho", adianta.
A "nova direção está consciente" de quão exigente é a atual situação da empresa, afirmou o CEO Karl-Heinz Holland num comunicado, garantindo que a "equipa tem o conhecimento e a experiência para recomeçar o negócio e adotar as medidas necessárias para colocar o Dia numa posição forte" e com sucesso no futuro.
Após o sucesso da oferta pública de aquisição (OPA) lançada sobre o Dia, em maio, o milionário russo Mikhail Fridman substituiu a totalidade dos membros do conselho de administração da dona dos supermercados Minipreço.
Na mesma altura, Fridman chegou também a acordo com o Santander para refinanciar a dívida da rede de supermercados que marca presença em Portugal, afastando a necessidade de avançar com um pedido de insolvência e proteção contra credores. Em causa estava um aumento de capital de 500 milhões de euros que permitiria à companhia enfrentar a crise de liquidez que enfrentava e cumprir os seus compromissos financeiros.