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Delta lança "imperial de café" e entra no segmento da saúde

O grupo Delta Cafés vai lançar uma nova bebida de café frio sob pressão, que apelida de "imperial de café", bem como duas novas variedades de cápsulas de café com vitaminas e minerais e que será vendido em farmácias e parafarmácias.

26 de Novembro de 2019 às 13:07
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O grupo Delta Cafés vai lançar uma nova bebida de café frio sob pressão, que apelida de "imperial de café", bem como duas novas variedades de cápsulas de café com vitaminas e minerais e que será vendido em farmácias e parafarmácias, anunciou esta terça-feira o CEO do grupo, Rui Miguel Nabeiro.

A nova bebida de café frio sob pressão, ou nitrocafé, designada Bruma, destina-se ao canal Horeca e tem lançamento previsto para o primeiro trimestre do próximo ano. Rui Miguel Nabeiro classificou o novo produto como uma "imperial de café".

O grupo estabeleceu ainda uma parceria com a start-up Why Not, fundada em Portugal pelo casal alemão Nils Schwentokowski e Steffi Hunstock, para a distribuição da soda artesanal e orgânica Lemon's Mate. Rui Miguel Nabeiro indicou aos jornalistas que a Delta assumiu uma participação no capital da empresa, sem especificar de quanto.

A Delta vai também lançar duas variedades de café desenvolvidas em parceria com os laboratórios Edol, que contam com vitaminas e minerais. Uma das linhas destina-se ao cansaço intelectual e a outra para o desconforto articular. Estas variedades de cápsulas de café apenas serão vendidas em farmácias e parafarmácias. E o CEO do grupo revelou que a expectativa de vendas para o primeiro ano é de "cerca de 600 mil cápsulas".

Outra novidade a ser lançada nos primeiros três meses de 2020 é um "blend" de café que dispensa a adição de açúcar, sendo utilizada a alfarroba como adoçante natural. Rui Miguel Nabeiro aponta para que as vendas no primeiro ano "rondem um milhão de cápsulas".

Já sobre o café em cápsulas 100% orgânicas e biodegradáveis, anunciado em maio, o responsável revelou que "é um desafio muito grande que estamos a ter com os moldes de forma a conseguirmos cumprir os prazos (que era o segundo semestre deste ano), mas chegará ao mercado até final do ano e vamos cumprir aquilo com que nos comprometemos".

Faturação supera os 400 milhões este ano apesar de Angola

Rui Miguel Nabeiro referiu ainda que o grupo Delta Cafés irá faturar mais de 400 milhões de euros este ano, apesar de não avançar uma previsão mais exata. 

"A desvalorização do kwanza em Angola afeta-nos muito. Angola tem um peso muito grande na nossa faturação e no mês passado o kwanza desvalorizou 30%", justificou.

 
Já na Polónia, onde o grupo entrou em maio através de uma parceria com a Biedronka, da Jerónimo Martins, a operação está a "correr muito bem". "Estamos agora a entrar num momento-chave, que é o Natal. Sabemos que 70% das vendas de máquinas de café fazem-se nestes dois meses, mas até ao momento estamos muito satisfeitos com a parceria", assegurou.

Quanto ao mercado chinês, onde a Delta marca presença através do Alibaba, o CEO disse que "este ano está a correr bem e vamos cumprir pela primeira vez os objetivos no mercado chinês". "Tivemos um 11 de novembro [dia dos solteiros e um dia de fortes vendas e promoções na China] muito bom, em que triplicámos as vendas", acrescentou. 

No entanto, Rui Miguel Nabeiro coloca estes dados em perspetiva. "Na China vendemos 100 mil máquinas de café. Em Portugal vendemos 400 mil. Ainda assim, é um mercado com um potencial muito interessante e as 100 mil máquinas deste ano comparam com 70 mil no ano passado", salientou.

Rui Miguel Nabeiro revelou ainda que no próximo ano estará operacional uma fábrica de cogumelos desenvolvidos a partir de borras de café que resulta da parceria com a Nam, uma start-up que está a ser incubada pela Delta. O gestor remeteu para uma data posterior mais detalhes sobre este projeto.

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