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Vieira Monteiro: "Estamos sempre disponíveis para negociar" saídas

O Banco Popular Portugal ainda pertence ao Santander, em Espanha. O processo de compra e integração no Totta ainda aguarda o aval de Frankfurt. Em termos de pessoal, o banco diz que não vai tomar medidas extraordinárias.

Miguel Baltazar
02 de Novembro de 2017 às 13:10
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O Santander Totta assume que vai analisar quais as consequências da integração do Popular, nomeadamente em termos de pessoal. Mas diz que não irá empreender medidas diferentes das que têm sido tomadas até aqui. Que, na prática, é a disponibilidade para rescindir. 

 

"Obtidas as autorizações, estaremos preparados para fazer os estudos necessários a essa integração", respondeu o presidente executivo António Vieira Monteiro, na conferência de imprensa de apresentação de resultados dos primeiros nove meses do ano, onde o lucro cresceu 13% para 331,9 milhões de euros.

 

Depois da autorização para o espanhol Santander comprar o também espanhol Popular, o português Santander Totta propôs-se a adquirir a operação nacional Popular Portugal. Só que essa compra ainda aguarda autorização do Mecanismo Único de Supervisão (Banco de Portugal e Banco Central Europeu), tal como ainda falta a autorização de Frankfurt para a fusão que permitirá a integração.

 

"Estamos dependentes das autorizações. A nossa esperança é que viessem até ao fim deste ano. Mantemos a esperança", declarou Vieira Monteiro, admitindo que não controla os prazos. Certo é que, no projecto de fusão, o banco admite "racionalização de recursos". Em que se irá concretizar, o banqueiro remete para os estudos que serão feitos.

  

De qualquer modo, o presidente executivo do Santander Totta diz que, após a integração, irá seguir os princípios que vêm sendo seguidos, como ocorreu com o Banif, não prevendo medidas excepcionais.

 

O banco tinha, em Setembro, 5.841 trabalhadores, sendo que já saíram cerca de 200 funcionários este ano através de acordos individuais. Até ao final do ano, Vieira Monteiro acredita que irão sair "mais algumas dezenas", não especificando. Mas mostra abertura. "Estamos sempre disponíveis para negociar".



(Notícia corrigida às 17:00: O número de funcionários divulgado por Vieira Monteiro estava incorrecto, pelo que procedeu-se à rectificação)

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