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UBS lucra mais de mil milhões e pulveriza expectativas dos analistas
Banco suíço terminou o processo de integração do Credit Suisse no mês de maio, 18 meses depois de ter resgatado o antigo rival.
O banco UBS reportou esta quarta-feira lucros superiores a mil milhões de dólares no segundo trimestre deste ano, superando em toda a linha as expectativas dos analistas, que esperavam cerca de metade deste valor, segundo o Financial Times.
Entre abril e junho, o banco suíço registou resultados líquidos de 1,1 mil milhões de dólares, cerca de mil milhões de euros, uma subida de 55% face aos lucros do período homólogo. Mesmo assim, ficou abaixo dos 1,7 mil milhões de dólares do arranque do ano.
O resultado acima do esperado é explicado pelo forte desempenho do banco de investimento e pelo aprofundamento da integração do antigo rival Credit Suisse, cujo processo terminou em maio deste ano.
"Estamos bem posicionados para atingir os nossos objetivos financeiros e regressar aos níveis de rentabilidade que atingimos antes de nos ser pedido para intervir e estabilizar o Credit Suisse", afirmou o presidente executivo Sergio Ermotti esta manhã. "Estamos agora a entrar na próxima fase da nossa integração", acrescentou.
No negócio de gestão de património, o banco conseguiu atrair mais de 27 mil milhões de dólares em novos ativos, igualando o primeiro trimestre do ano. As receitas do banco de investimento aumentaram 38%, em comparação com o mesmo período do ano passado, para 2,8 mil milhões de dólares.
O UBS completou a sua fusão com o Credit Suisse em maio, 18 meses depois de o governo helvético ter pedido ajuda para salvar o antigo rival.
O banco continua a reduzir o número de trabalhadores à medida que a fusão avança. O número total de empregados diminuiu em mais de 3.500 no trimestre, para um total de cerca de 133.000 pessoas. O rácio CET1 do banco, que mede a solidez do capital, situava-se em 14,9% no final do trimestre.