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Tomás Correia sai da liderança da mutualista, mas também da Fundação Montepio

O gestor vai deixar de estar ligado ao grupo. Tomás Correia deixou a liderança da Associação Mutualista Montepio Geral no domingo, mas vai também abandonar a presidência da Fundação Montepio.

17 de Dezembro de 2019 às 11:17
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António Tomás Correia deixou a liderança da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG), mas vai também abandonar a presidência da Fundação Montepio. Virgílio Lima vai agora ocupar os dois lugares. 

Foi no almoço de Natal, no sábado, que Tomás Correia deixou claro que não irá manter uma ligação ao grupo Montepio. Isto porque, segundo o gestor, "não estão reunidas condições para isso", conforme avançou o Jornal Económico.

Já segundo o Observador, o gestor tinha indicado, na última reunião do conselho geral, na semana passada, que estaria a dedicar-se a outros projetos, incluindo escrever uma peça de teatro. Vai também, referiu o jornal, dedicar-se a colaborar "pro bono" com outras entidades da economia social. 

Chegou a estar em cima da mesa a hipótese de o gestor, que esteve à frente da mutualista durante mais de uma década, manter-se na liderança da fundação. Uma decisão que teria de ser tomada pelo conselho de administração, mas que foi agora afastada pelo ex-presidente. 

Tomás Correia entrou para o grupo Montepio em 2003, a convite de Silva Lopes (presidente da mutualista até 2008). Assumiu, cinco anos depois, a liderança da AMMG, acumulando também a presidência da Caixa Económica Montepio Geral (agora Banco Montepio). Além destas duas entidades, passou também a ficar à frente da Fundação Montepio. Isto porque esta tem os mesmos órgãos sociais da mutualista. Além de a equipa ser igual entre a associação e a fundação, o mandato também é o mesmo. Ou seja, só terminará em dezembro de 2021.


Neste sentido, será Virgílio Lima agora a ocupar a liderança das duas entidades. O gestor já está no grupo há mais de uma década. 

A Fundação Montepio foi constituída em 1995. Segundo o site da entidade, "assume um papel fundamental no estabelecimento de parcerias e na concessão de apoios ao setor social da economia". Mais recentemente, o Observador avançou que foi discutido na última reunião do conselho de administração da mutualista uma "redefinição" das funções desta mesma fundação.

De acordo com o jornal, a proposta, apresentada pelo vogal Luís Almeida, passava por uma multiplicação da dotação prestada pela mutualista. É atualmente de um milhão de euros por ano. Contudo, três dos cinco administradores rejeitaram desde logo a proposta. Foi o caso de Virgílio Lima, que vai agora substituir Tomás Correia, mas também de Carlos Beato e Idália Serrão.

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