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Tomás Correia ainda não decidiu se avança para novo mandato

Em entrevista ao Jornal Económico, Tomás Correia, diz que o novo código não vai afectar uma eventual candidatura. E revela que a Associação Mutualista vai ter resultados positivos este ano.

Miguel Baltazar
Negócios 21 de Setembro de 2018 às 09:41
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O actual presidente da Associação Mutualista do Montepio Geral, Tomás Correia, ainda não decidiu se avança para novo mandato ou se patrocina uma candidatura. Em entrevista ao Jornal Económico, o responsável garante, contudo, que o novo Código das Mutualistas não é um entrave caso queira avançar. E adianta que este ano a Associação Mutualista vai fechar as contas no verde.

Tomás Correia, que lidera o Montepio desde 2008, ainda não sabe se vai concorrer a um novo mandato, "Embora o assunto esteja a caminho de se clarificar muito rapidamente", disse. "As candidaturas têm de ser apresentadas até ao dia 31 de Outubro e o fecho dessas candidaturas há de estar pronto antes, até porque é preciso uma articulação prévia e o conjunto dos candidatos têm de se debruçar sobre programa.

O responsável referiu ainda que considera que "é preciso estar de acordo me relação a um caminho para a Associação Mutualista e escolher as melhores pessoas para concretizar esse caminho. A escolha das pessoas para o Conselho Fiscal, Conselho Geral, Conselho de Administração, a Mesa da Assembleia Geral é feita depois, por isso não posso dizer ainda se sou ou não candidato. Mas defendo que quem não tiver determinação e o foco nas pessoas não pode ficar à frente da Associação", sustentou.

Como o Negócios noticiou esta sexta-feira, um grupo de personalidades, que inclui João Proença, Norberto Pilar e João Costa Pinto, juntou-se num manifesto a pedir um novo ciclo no Montepio. Quer apoiar candidaturas sem suspeitas de idoneidade. Apesar de os signatários não avançarem com nomes, traçam um perfil que não enquadra Tomás Correia, está a ser investigado num processo no Ministério Público extraído da Operação Marquês.

Na mesma entrevista ao Jornal Económico, Tomás Correia refuta que o novo Código, que entra em vigor a 2 de Setembro e limita o número de mandatos, condicione uma eventual nova candidatura da sua parte. "O limite dos mandatos é para o futuro", referiu. "Eu já não vou esgotar esse limite de mandatos", acrescentou.

Tomás Correia revelou ainda que este ano a Associação terá lucros: "Em 2017, tivemos resultados operacionais positivos e esperamos resultados operacionais positivos este ano, assim como esperamos ter lucros. Com a nova situação da Caixa Económica não há nenhuma razão para reforçar imparidades, pelo contrário, acho que vamos começar a libertar imparidades, o que vai melhorar os lucros e os capitais próprios da Associação", concluiu.

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