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Tiago Violas assume que OPA ao BPI vai avançar
Administrador da HVF reconhece que fez o possível na oposição à proposta do CaixaBank mas que é altura de o processo avançar.
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"Penso que é inevitável" que a OPA do CaixaBank avance mesmo. É desta forma que Tiago Violas Ferreira, administrador da HVF, responde ao facto de, apesar da sua oposição à OPA, o BPI estar pressionado a resolver a questão em breve, na assembleia-geral desta semana.
"Está na altura de nos entendermos todos. E de avançarmos, porque as consequências podem ser nefastas para o banco e não é isso que nenhum dos actores pretende, muitíssimo menos nós", explica o gestor em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1. "O nosso intuito sempre foi criar valor no banco e manter o projecto inicial, que é um projecto de independência do banco, é um projecto com uma estrutura accionistas plural, só assim se mantém a independência", salienta Violas Ferreira, que reconhece que este projecto não irá vingar.
A HVF, que representa a herança da família Violas do banco que ajudou a fundar, tem sido a principal opositora à oferta do CaixaBank, que considera baixa e que desvirtua o modelo de independência da instituição. A HVF colocou duas providências cautelares, impedindo que fosse votada a proposta da administração para desblindar os estatutos do banco, o que conduziu a dois adiamentos das assembleias-gerais. Esta semana há reatamento, e deve haver mesmo uma decisão.
Até porque, como admite Tiago Violas Ferreira, "ao fim do dia 2,7% não dão para fazer oposição".
Esta entrevista pode ser lida na íntegra na edição de segunda-feira do Jornal de Negócios.
"Está na altura de nos entendermos todos. E de avançarmos, porque as consequências podem ser nefastas para o banco e não é isso que nenhum dos actores pretende, muitíssimo menos nós", explica o gestor em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1. "O nosso intuito sempre foi criar valor no banco e manter o projecto inicial, que é um projecto de independência do banco, é um projecto com uma estrutura accionistas plural, só assim se mantém a independência", salienta Violas Ferreira, que reconhece que este projecto não irá vingar.
Até porque, como admite Tiago Violas Ferreira, "ao fim do dia 2,7% não dão para fazer oposição".
Esta entrevista pode ser lida na íntegra na edição de segunda-feira do Jornal de Negócios.