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Tesouraria do GES estava "unificada e confiada a Ricardo Salgado"
Manuel Fernando Espírito Santo diz que Ricardo Salgado "mereceu sempre a plena confiança de todos". Daí que fosse quem dirigia a tesouraria de todo o grupo.
A tesouraria do Grupo Espírito Santo estava centralizada, tanto no ramo financeiro como no não financeiro, disse na comissão parlamentar de inquérito o membro da família que estava na presidência do conselho de administração da Rioforte, a sociedade de topo da área não financeira.
"O grupo tinha uma tesouraria central. A tesouraria central era gerida pelo Dr. Ricardo Salgado, José Castella, com o apoio de Francisco Machado da Cruz", disse Manuel Fernando na audição desta terça-feira, 16 de Dezembro.
"Toda a tesouraria estava unificada e confiada à direcção do Dr. Ricardo Salgado", acrescentou Manuel Fernando Espírito Santo, o representante do ramo Moniz Galvão no conselho superior do GES.
Essa centralização ocorria porque Salgado "mereceu sempre plena confiança de todos". "Era muito competente", garantiu, lembrando aos deputados que havia sido presidente executivo do Banco Espírito Santo desde a reprivatização do banco, em 1992.
"[Salgado] sempre fora capaz de superar todas as dificuldades que foram surgindo", acrescentou Manuel Fernando, dizendo ainda que mesmo no final de 2013, quando se descobriu dívida escondida na sociedade Espírito Santo International, avançou logo com soluções.