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Stock da Cunha: Buscas tiveram "influência zero" no Novo Banco

Os clientes sabem distinguir o BES do Novo Banco, garante o presidente executivo do banco de transição, Eduardo Stock da Cunha. E as buscas que decorreram na semana passada, e que acabaram com a detenção de dois directores da área financeira do antigo BES, não afectaram o funcionamento do Novo Banco.

Bruno Simão/Negócios
01 de Dezembro de 2014 às 12:11
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"Os acontecimentos da semana passada tiveram influência zero no funcionamento normal", disse Eduardo Stock da Cunha no XI Fórum da Banca, organizado pelo Diário Económico.

 

Na opinião de Stock da Cunha, a atitude dos clientes não mudou na relação com o banco. "Os clientes são capazes de distinguir" entre o BES e o Novo Banco.

 

Para o líder do banco que herdou os activos e passivos do BES, o Novo Banco é uma coisa diferente do Grupo Espírito Santo, do Banco Espírito Santo e da família Espírito Santo.

 

Na passada sexta-feira, 28 de Negócios, o Negócios noticiou que Isabel Almeida, antiga responsável máxima da direcção financeira do Banco Espírito Santo, e um seu subordinado directo que desempenhava funções neste departamento são os dois directores do Novo Banco que foram constituídos arguidos no caso que investiga indícios de actuação criminosa no colapso do BES.

 

Os dois responsáveis estavam sob a tutela do antigo administrador financeiro do BES, Amílcar Morais Pires, que segundo a imprensa foi, tal como Ricardo Salgado, um dos visados pelas buscas realizadas na passada quinta-feira pelo Ministério Público a 41 locais. Aliás, Isabel Almeida constava da lista de propostos a administradores de Morais Pires, quando foi escolhido pela família Espírito Santo para suceder a Ricardo Salgado.

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