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Stock da Cunha: BES tinha rubrica de juros anulados a devedores
O antigo presidente do conselho de administração do Novo Banco foi ouvido pelos deputados no âmbito da comissão parlamentar de inquérito às perdas da instituição financeira.
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Eduardo Stock da Cunha, antigo presidente do conselho de administração do Novo Banco, afirma que o Banco Espírito Santo (BES) tinha uma rubrica nas contas com os juros anulados de cada um dos devedores. O valor chegava aos 10 milhões de euros por ano.
Stock da Cunha está a ser ouvido esta terça-feira, 4 de maio, na Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução.
Este foi um dos factos que o gestor foi descobrindo ao longo da sua presidência, naquela que descreveu como tendo sido uma "viagem tormentosa". "A primeira preocupação era a liquidez", disse, notando que o "O Novo Banco era mau, mas podia sobreviver. E sobreviveu".
(Notícia atualizada.)
Stock da Cunha está a ser ouvido esta terça-feira, 4 de maio, na Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução.
"Relativamente a todos os devedores, um a um, pedi que me dissessem a realidade dessa rubrica que se chamava juros anulados. Ou seja, o Novo Banco [o BES] tinha por tradição contabilizar uma série de juros que engordavam a margem financeira. Depois quando chegava o dia [os juros] não se verificavam e tinham que se anular", disse o gestor.
Este foi um dos factos que o gestor foi descobrindo ao longo da sua presidência, naquela que descreveu como tendo sido uma "viagem tormentosa". "A primeira preocupação era a liquidez", disse, notando que o "O Novo Banco era mau, mas podia sobreviver. E sobreviveu".
(Notícia atualizada.)