Notícia
S&P sobe "outlook" do BCP para "positivo", mas mantém rating
A agência de rating norte-americana subiu ainda o rating das obrigações "tier 1" da instituição de CCC+ para B-.
A Standard & Poor’s manteve o rating do BCP em BB+/BB, ainda a um degrau de entrar na categoria de investimento de qualidade, informou esta segunda-feira a agência numa nota.
Já a perspetiva ("outlook") para a evolução da qualidade da dívida passou de "estável" para "positiva". A agência justifica que "ajudado por taxas de juro mais elevadas, o Banco Comercial Português deve melhorar a sua performance operacional em 2023 e 2024, suportando o seu aumento de capital".
Isto, explica a S&P Global Ratings, "considerando que os custos legais da subsidiária polaca, o Millenium Bank, não excedem as expectativas. O rácio de solvabilidade ajustado ao risco (RAC) pode melhorar e ficar sustentavelmente acima de 7% em 202".
"O aumento da receita das operações, ajudado pelo aumento das margens financeiras e financiamento a retalho de menor custo, bem como um modelo de negócio que já é mais eficiente do que os concorrentes devem continuar a apoiar os retornos" do banco liderado por Miguel Maya, explicam os analistas da agência norte-americana.
Também as obrigações "tier 1" da instituição financeira cotada em bolsa viram o seu rating subir de CCC+ para B-, passando de uma classificação de "risco substancial" para "altamente especulativo".
"A melhoria foi impulsionada por uma combinação de geração de capital orgânico, a esperada aprovação regulamentar de cobertura estrutural contra alterações nas taxas de câmbio, e ações 'ad-hoc' de gestão de capital, tais como titularizações, reduções de DTA, venda de fundos reestruturados, e a redução do valor da participação do BCP na sua subsidiária de seguros", justificam os analistas da S&P.
Já a perspetiva ("outlook") para a evolução da qualidade da dívida passou de "estável" para "positiva". A agência justifica que "ajudado por taxas de juro mais elevadas, o Banco Comercial Português deve melhorar a sua performance operacional em 2023 e 2024, suportando o seu aumento de capital".
"O aumento da receita das operações, ajudado pelo aumento das margens financeiras e financiamento a retalho de menor custo, bem como um modelo de negócio que já é mais eficiente do que os concorrentes devem continuar a apoiar os retornos" do banco liderado por Miguel Maya, explicam os analistas da agência norte-americana.
Também as obrigações "tier 1" da instituição financeira cotada em bolsa viram o seu rating subir de CCC+ para B-, passando de uma classificação de "risco substancial" para "altamente especulativo".
"A melhoria foi impulsionada por uma combinação de geração de capital orgânico, a esperada aprovação regulamentar de cobertura estrutural contra alterações nas taxas de câmbio, e ações 'ad-hoc' de gestão de capital, tais como titularizações, reduções de DTA, venda de fundos reestruturados, e a redução do valor da participação do BCP na sua subsidiária de seguros", justificam os analistas da S&P.