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Sonangol diz que "há muita pressão" para vender posição no BCP
Sebastião Martins, presidente executivo da petrolífera angolana, diz que há muita pressão para venda da participação no BCP, mas reitera que não planeia fazê-lo. Reforça, aliás, que tal só poderia ocorrer após consultar o Governo.
Sebastião Martins, presidente executivo da Sonangol, diz que "há muita pressão" para vender a posição que detém no BCP, mas assegura que não planeia fazê-lo.
"Sei que há muita pressão, provavelmente de uma série de empresas e fundos estrangeiros interessados em que isto aconteça", afirmou Sebastião Martins, citado pela Bloomberg, numa conferência em Luanda.
O responsável refere que o BCP está atualmente "numa situação muito positiva" e lembra, aliás, que não seria possível tomar uma decisão sem consultar o Governo angolano. "É dono da Sonangol e do ativo", referiu.
A Sonangol, que é detida pelo Estado angolano, tem 19,49% do BCP, sendo o segundo maior acionista. A empresa foi várias vezes questionada, nos últimos anos, acerca de uma possível saída do capital do banco, mas a hipótese tem sido afastada. Já em fevereiro do ano passado, na mesma conferência, o "chairman" da Sonangol disse que planeava manter as participações no BCP (e também na Galp).
Um documento sobre a regeneração da Sonangol de 2020, a que o Negócios teve acesso em dezembro do ano passado, mostra que a petrolífera foi forçada pelo governo do seu país a entrar no capital do BCP.
"Sei que há muita pressão, provavelmente de uma série de empresas e fundos estrangeiros interessados em que isto aconteça", afirmou Sebastião Martins, citado pela Bloomberg, numa conferência em Luanda.
A Sonangol, que é detida pelo Estado angolano, tem 19,49% do BCP, sendo o segundo maior acionista. A empresa foi várias vezes questionada, nos últimos anos, acerca de uma possível saída do capital do banco, mas a hipótese tem sido afastada. Já em fevereiro do ano passado, na mesma conferência, o "chairman" da Sonangol disse que planeava manter as participações no BCP (e também na Galp).
Um documento sobre a regeneração da Sonangol de 2020, a que o Negócios teve acesso em dezembro do ano passado, mostra que a petrolífera foi forçada pelo governo do seu país a entrar no capital do BCP.
"O investimento em ações no Millennium BCP não foi uma decisão financeira estratégica da Sonangol EP, mas sim feito sob mandato governamental e vem contribuindo, ao longo da sua existência, para a degradação dos resultados da empresa em função das imparidades que vem causando repetidamente", refere o memorando em causa.
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