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Société Générale vai sair da Rússia. Ações dispararam 8%

O banco francês anunciou que vai pôr um fim às operações na Rússia. O Société Générale vai vender a totalidade da participação que detém no Rosbank à Interros Capital.

Os bancos franceses negoceiam a níveis atractivos. O Société Générale apresenta a melhor relação entre o preço da acção e a estimativa de resultados entre os 26 membros do índice europeu para a banca do Stoxx 50. Ainda que o PER actual seja de 14,65 vezes, olhando para as projecções de lucros, este rácio baixa para 9,89 vezes, o segundo valor mais baixo. Isto significa que os analistas estão a antecipar uma recuperação dos resultados da instituição. Face aos preços-alvo, as perspectivas também são animadoras. Com 40% de recomendações de compra, os títulos apresentam uma margem de progressão de 8,9%, face ao 'target' médio. BNP Paribas e Crédit Agricole também estão a desconto face ao sector.
Bloomberg
11 de Abril de 2022 às 10:50
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O banco francês Société Générale vai sair do mercado russo, tornando-se no primeiro banco europeu com uma presença significativa na Rússia a anunciar a cessação de operações neste mercado. A empresa era, até aqui, a principal acionista no banco russo Rosbank.


"O Société Générale vai encerrar as atividades de banca e seguros na Rússia e anuncia a assinatura de um acordo para vender a totalidade da participação no Rosbank e as subsidiárias de seguros do grupo na Rússia à Interros Capital, a antiga acionista do Rosbank", anunciou a empresa, em comunicado. 


Através deste acordo, explica o banco francês, ficam "concluídas semanas de trabalho intenso" para o grupo sair de forma "eficaz e ordeira da Rússia, garantindo continuidade para os seus empregados e clientes". A operação deverá estar concluída nas próximas semanas, detalha o comunicado. 


O banco vai sofrer perdas de cerca de três mil milhões de euros devido à venda da participação no Rosbank e também nas subsidiárias ligadas à área dos seguros. 


Após o anúncio, as ações do Société Générale dispararam 8,19% em Paris, para os 23,655 euros. Embora já tenham perdido algum fôlego, continuam a valorização 5,67%, a cotar nos 23,105 euros. 


De acordo com a Bloomberg, bancos como o austríaco Raiffeisen Bank International ou o italiano UniCredit, ambos com uma exposição considerável à Rússia, estarão também a considerar cortar ligações com este país.

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