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Sindicatos acusam BCP de perseguição a trabalhadores que recusaram rescisão

Cerca de 60 trabalhadores do BCP que recusaram a proposta de rescisão apresentada pelo banco foram transferidos para um novo serviço sem isenção de horário de trabalho. Sindicatos acusam banco de “assédio moral”, noticia o Público.

O CaixaBI recomenda “comprar” para o BCP, tendo uma visão “positiva” para o banco no contexto da recuperação económica em Portugal. A recuperação do balanço do banco liderado por Nuno Amado deverá continuar este ano, beneficiando com a melhoria da margem financeira e a redução dos custos do risco de crédito.
Reuters
Negócios 27 de Maio de 2015 às 10:15
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O BCP decidiu transferir para um novo serviço, a direcção de recuperação de crédito de baixos montantes, cerca de 60 trabalhadores que recusaram a proposta de rescisão de contrato de trabalho, a maioria dos quais deixou de ter direito a isenção de contrato de trabalho, revela o Público.

 

Esta medida é considerada ilegal pelos sindicatos bancários, que acusam o banco liderado por Nuno Amado de "assédio moral", até porque alguns dos trabalhadores em causa têm contratos individuais de trabalho que prevêem expressamente a isenção do horário de trabalho.

 

O BCP recusou prestar esclarecimentos ao Público. Já os sindicatos estão a ultimar diversas iniciativas para defender os trabalhadores afectados, 40 em Lisboa e 20 no Porto.

 

O presidente do Sindicato dos Bancários do Norte, Teixeira Guimarães, revelou ao diário que está em cima da mesa o pedido de intervenção da Autoridade para as Condições de Trabalho. "Os trabalhadores em causa praticamente não têm trabalho para fazer", lamentou o dirigente sindical, adiantando que esta situação "agrava o sentimento de acantonamento dos trabalhadores e constitui uma forme de pressão para que aceitem as rescisões de contrato ou as reformas antecipadas".

 

Também o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas denuncia a situação no seu site, admitindo que possa "configurar assédio moral". A estrutura revela que na reunião que manteve com a Febase a 21 de Maio, a administração do banco admitiu "rever o valor das indemnizações por rescisão ou reforma, através de uma análise casuística".

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