A administração da Rio Forte, a ‘holding’ do Grupo Espírito Santo (GES) que detém parte do BES e onde estão concentrados os activos não financeiros, está a desenhar um plano de financiamento e de reforço de capitais com o apoio do Deutsche Bank e do Nomura. Está ainda a consultar o Goldman Sachs

O plano final não está concluído admitindo-se, segundo soube o Negócios, a colocação de dívida de médio prazo, sob a forma de MTN (Medium Term Notes) junto de investidores institucionais.

Os três bancos de investimento internacionais vão ajudar a Rio Forte a definir o desenho final do processo de desalavancagem e reforço de solidez da área não financeira do GES, destinado a levantar cerca de 1.000 milhões, segundo anunciou Ricardo Salgado em Outubro.

No âmbito deste esforço, o GES chegou a admitir dispersar parte do capital da Rio Forte em bolsa. No entanto, em cima da mesa estará agora a realização de uma oferta pública de troca (OPT) sobre as acções do Espírito Santo Financial Group. O objectivo é retirar o ESFG de bolsa, oferecendo aos accionistas minoritários valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis (VMOC) em acções da Rio Forte, que desta forma reforçará a sua solidez sem abrir capital no curto prazo.