Notícia
Raize: "Concluída a venda à Flexdeal, tomei a decisão de afastar-me da gestão executiva"
José Maria Rego recorda o caminho "com muitos obstáculos" aquando da formação da empresa e assume que irá "prosseguir novos desafios profissionais". A Flexdeal concluiu este mês o reforço da participação na Raize para 33,10%.
21 de Fevereiro de 2024 às 16:03
"Deixei esta semana de ser CEO da Raize. Concluída a venda à Flexdeal, tomei a decisão de afastar-me da gestão executiva da empresa para poder prosseguir novos desafios profissionais." Foi com esta frase que José Maria Rego, um dos fundadores da tecnológica financeira, fechou o ciclo na empresa.
A renúncia do até aqui CEO da Raize foi comunicada ao mercado esta semana, após a conclusão da aquisição de 14,1% do capital pela Flexdeal, que viu, assim, a sua participação ascender a 33,1%.
Num depoimento na rede social Linkedin, José Maria Rego recorda "o caminho demasiado impercetível e com muitos obstáculos" que marcaram a fundação da empresa. Ao Negócios, explica que está a "analisar várias possibilidades", não estando ainda fechado o próximo passo do seu percurso profissional.
Certo está apenas, neste momento, o reforço da colaboração do gestor com a Católica Lisbon, onde irá desenvolver um curso na área de investimentos alternativos e que será integrado no Mestrado de Finanças daquela escola.
A Raize foi fundada em 2014 por José Maria Rego, Afonso Eça e António Marques, surgindo como a primeira fintech em Portugal dedicada ao financiamento da economia. A 18 de julho de 2018 foi admitida à negociação no mercado do Euronext Access como resultado da Oferta Pública de Venda Inicial (OPVI) no âmbito da qual foram vendidas ações representativas de 15% do capital social.
"Criar e crescer a Raize foi um dos maiores privilégios profissionais da minha vida. Quando regressei a Portugal, nunca imaginei construir uma empresa com o impacto e a abrangência que a Raize tem na sociedade portuguesa", escreve o até aqui CEO da companhia.
Para José Maria Rego, a Raize foi sobretudo "uma empresa criada por jovens que acreditavam num sistema financeiro diferente, com menos burocracia, mais ágil e mais favorável para com os mais pequenos". O gestor não revela, contudo, quais os novos projetos a que se irá dedicar.
A 16 de fevereiro deste ano, Raize e Flexdeal comunicaram ao mercado "ter concretizado, nesta data" a aquisição "pela Flexdeal de participação qualificada direta de 33,10% do capital e dos direitos de voto da Raize". Na informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), recordam que"o projeto de aquisição de participação qualificada tinha sido sujeito a comunicação prévia ao Banco de Portugal, que não se opôs".
A Flexdeal, que já era a maior acionista da Raize desde a Oferta Pública de Aquisição (OPA), concluída em 30 de dezembro de 2020, "passou a deter 1.655.049 ações representativas de 33,10% do capital social" da empresa de pagamentos.
A renúncia do até aqui CEO da Raize foi comunicada ao mercado esta semana, após a conclusão da aquisição de 14,1% do capital pela Flexdeal, que viu, assim, a sua participação ascender a 33,1%.
Certo está apenas, neste momento, o reforço da colaboração do gestor com a Católica Lisbon, onde irá desenvolver um curso na área de investimentos alternativos e que será integrado no Mestrado de Finanças daquela escola.
A Raize foi fundada em 2014 por José Maria Rego, Afonso Eça e António Marques, surgindo como a primeira fintech em Portugal dedicada ao financiamento da economia. A 18 de julho de 2018 foi admitida à negociação no mercado do Euronext Access como resultado da Oferta Pública de Venda Inicial (OPVI) no âmbito da qual foram vendidas ações representativas de 15% do capital social.
"Criar e crescer a Raize foi um dos maiores privilégios profissionais da minha vida. Quando regressei a Portugal, nunca imaginei construir uma empresa com o impacto e a abrangência que a Raize tem na sociedade portuguesa", escreve o até aqui CEO da companhia.
Para José Maria Rego, a Raize foi sobretudo "uma empresa criada por jovens que acreditavam num sistema financeiro diferente, com menos burocracia, mais ágil e mais favorável para com os mais pequenos". O gestor não revela, contudo, quais os novos projetos a que se irá dedicar.
A 16 de fevereiro deste ano, Raize e Flexdeal comunicaram ao mercado "ter concretizado, nesta data" a aquisição "pela Flexdeal de participação qualificada direta de 33,10% do capital e dos direitos de voto da Raize". Na informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), recordam que"o projeto de aquisição de participação qualificada tinha sido sujeito a comunicação prévia ao Banco de Portugal, que não se opôs".
A Flexdeal, que já era a maior acionista da Raize desde a Oferta Pública de Aquisição (OPA), concluída em 30 de dezembro de 2020, "passou a deter 1.655.049 ações representativas de 33,10% do capital social" da empresa de pagamentos.