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PwC detectou deficiências no combate ao branqueamento de capitais no Banif

Salvaguarda de bens de cliente, sistema de informação e qualidades dos dados que podem ser retiradas desses sistemas. São algumas das debilidades que o Banif tinha em 2014, segundo José Manuel Bernardo.

Bruno Simão/Negócios
14 de Abril de 2016 às 20:20
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A PwC, auditora do Banif entre 2014 e 2015, detectou várias deficiências no Banif. Aliás, logo no seu primeiro trabalho, em que olhou para o sistema de controlo interno do banco (que junta as áreas de auditoria interna, compliance e gestão de risco), foram encontradas debilidades.

 

"As deficiências de maior risco estavam intimamente relacionadas com os sistemas de informação, a qualidade dos dados extraídos desse sistema, a salvaguarda de bens de clientes, gestão dos ricos, branqueamento de capitais e governo interno", indicou José Manuel Bernardo, presidente da PwC, na audição desta quinta-feira, 14 de Abril.

 

As indicações vão no sentido do que a revista Sábado noticiou esta quinta-feira, falando num memorando sobre o sistema de controlo interno do Banif  mostrava deficiências na "identificação e monitorização de Pessoas Politicamente Expostas", a que os bancos estão obrigados a um especial acompanhamento. Em causa estão, por exemplo, políticos e seus familiares.

 

A PwC, que iniciou funções no Banif em Maio de 2014 e tinha mandato até 2017, alinha assim na ideia de que a instituição financeira sediada no Funchal tinha uma estrutura frágil. António Varela, que foi administrador do Banif, entre 2013 e 2014, classificou-o como um banco "péssimo".

 

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