Notícia
Presidente da República reforça que se acelere a auditoria ao Novo Banco
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, reforçou hoje o apelo para que se acelere a "auditoria e todo o tipo de investigação e apuramento da realidade relativamente ao Novo Banco".
10 de Agosto de 2020 às 13:51
À margem de uma visita a Armação de Pera, no concelho de Silves, no Algarve, o chefe de Estado revelou partilhar "a posição sensata" tomada pelo Governo, esperando "que se concretize o mais rápido possível", já que "é muito importante para o esclarecimento dos portugueses"
"Como disse várias vezes, indiretamente, os portugueses estão envolvidos pela garantia do Estado ao fundo de resolução", realçou o Presidente, numa referência aos custos que poderão vir a a suportados pelo Estado português.
Questionado sobre as eventuais consequências, Marcelo defendeu que não é possível saber "antes de apurar como facto" resulta daquilo que é "o esclarecimento sobre o Novo Banco".
Em causa a notícia de hoje do jornal Público que revela que o Novo Banco vendeu em outubro uma seguradora com desconto de quase 70% a fundos geridos pela Apax, operação que gerou uma perda de 268,2 milhões e foi compensada com verba do Fundo de Resolução.
Segundo o jornal, o negócio foi fechado com um magnata condenado por corrupção nos Estados Unidos.
Esta polémica surge depois de, no mês passado, o jornal Público ter igualmente denunciado a venda de imóveis com prejuízo a um fundo anónimo.
Nascido na resolução do BES (em 3 de Agosto de 2014), 75% do Novo Banco foi vendido em outubro de 2017 ao fundo de investimento norte-americano Lone Star, mantendo o Fundo de Resolução bancário 25%, numa solução acordada entre Banco de Portugal e Governo.
Nos últimos meses, os termos do contrato têm sido muito contestados (desde logo o mecanismo de capital contingente que prevê que até 2026 o Fundo de Resolução compense o Novo Banco até 3.890 milhões de euros por perdas num conjunto de ativos, dos quais o banco já foi buscar 2.976 milhões de euros) e têm sido noticiados negócios suspeitos, motivando duras críticas de todos os quadrantes políticos.
Nascido na resolução do BES (em 3 de Agosto de 2014), 75% do Novo Banco foi vendido em outubro de 2017 ao fundo de investimento norte-americano Lone Star, mantendo o Fundo de Resolução bancário 25%, numa solução acordada entre Banco de Portugal e Governo.
Nos últimos meses, os termos do contrato têm sido muito contestados (desde logo o mecanismo de capital contingente que prevê que até 2026 o Fundo de Resolução compense o Novo Banco até 3.890 milhões de euros por perdas num conjunto de ativos, dos quais o banco já foi buscar 2.976 milhões de euros) e têm sido noticiados negócios suspeitos, motivando duras críticas de todos os quadrantes políticos.
"Como disse várias vezes, indiretamente, os portugueses estão envolvidos pela garantia do Estado ao fundo de resolução", realçou o Presidente, numa referência aos custos que poderão vir a a suportados pelo Estado português.
Em causa a notícia de hoje do jornal Público que revela que o Novo Banco vendeu em outubro uma seguradora com desconto de quase 70% a fundos geridos pela Apax, operação que gerou uma perda de 268,2 milhões e foi compensada com verba do Fundo de Resolução.
Segundo o jornal, o negócio foi fechado com um magnata condenado por corrupção nos Estados Unidos.
Esta polémica surge depois de, no mês passado, o jornal Público ter igualmente denunciado a venda de imóveis com prejuízo a um fundo anónimo.
Nascido na resolução do BES (em 3 de Agosto de 2014), 75% do Novo Banco foi vendido em outubro de 2017 ao fundo de investimento norte-americano Lone Star, mantendo o Fundo de Resolução bancário 25%, numa solução acordada entre Banco de Portugal e Governo.
Nos últimos meses, os termos do contrato têm sido muito contestados (desde logo o mecanismo de capital contingente que prevê que até 2026 o Fundo de Resolução compense o Novo Banco até 3.890 milhões de euros por perdas num conjunto de ativos, dos quais o banco já foi buscar 2.976 milhões de euros) e têm sido noticiados negócios suspeitos, motivando duras críticas de todos os quadrantes políticos.
Nascido na resolução do BES (em 3 de Agosto de 2014), 75% do Novo Banco foi vendido em outubro de 2017 ao fundo de investimento norte-americano Lone Star, mantendo o Fundo de Resolução bancário 25%, numa solução acordada entre Banco de Portugal e Governo.
Nos últimos meses, os termos do contrato têm sido muito contestados (desde logo o mecanismo de capital contingente que prevê que até 2026 o Fundo de Resolução compense o Novo Banco até 3.890 milhões de euros por perdas num conjunto de ativos, dos quais o banco já foi buscar 2.976 milhões de euros) e têm sido noticiados negócios suspeitos, motivando duras críticas de todos os quadrantes políticos.