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Polónia e reestruturação afundam lucros do BCP para 12,3 milhões de euros
Os lucros do banco liderado por Miguel Maya recuaram perto de 84% no primeiro semestre, em comparação com o mesmo período do ano passado.
No mesmo período do ano passado, o banco liderado por Miguel Maya tinha registado um resultado positivo de 76 milhões de euros.
Já o resultado líquido excluindo provisões para riscos legais em créditos hipotecários na Polónia seria de 118,3 milhões de euros, face a 95 milhões no período homólogo.
As provisões e imparidades do BCP passaram de 351,3 milhões, no primeiro semestre de 2020, para 461,9 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, revela o BCP.
Ao longo deste período, a margem financeira subiu 0,7% para 768,2 milhões de euros. "Nesta evolução, importa salientar o crescimento observado na atividade em Portugal, pese embora o mesmo tenha sido, em grande parte, absorvido pela redução verificada na atividade internacional", refere. Já as comissões avançaram 6,4% para 352,6 milhões de euros.
Nos primeiros seis meses do ano, o banco liderado por Miguel Maya registou um aumento de 4,1% do crédito a clientes (líquido), enquanto os depósitos cresceram mais de 7%.
Por outro lado, os custos operacionais cresceram 7,9% para 591 milhões de euros, num período que está a ser marcado por uma reestruturação no BCP. Esta evolução, diz o banco, "reflete o desempenho quer da atividade em Portugal, quer principalmente da atividade internacional, evidenciando o enfoque do Grupo no compromisso assumido relativo à melhoria de eficiência".
Quanto ao capital, o rácio CET1 do BCP situou-se nos 11,6%, em comparação com 12,1% em junho de 2020.
(Notícia atualizada com mais informação.)