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Pedro Castro Almeida sobe salário mínimo no Santander Portugal para 1.400 euros

A administração do Santander Portugal decidiu avançar com um conjunto de medidas para ajudar os trabalhadores a fazer face aos efeitos da inflação, nomeadamente o aumento do salário mínimo em 200 euros.

Pedro Castro Almeida, presidente executivo do Santander em Portugal.
Pedro Castro Almeida é o presidente executivo do Santander em Portugal Tiago Petinga/Lusa
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O Santander Portugal vai aumentar o salário mínimo dos seus trabalhadores de 1.200 para 1.400 euros, revela a administração da empresa numa nota interna enviada aos trabalhadores, a que o Negócios teve acesso. É uma de várias medidas anunciadas para "compensar ainda mais" os colaboradores pelo contributo para os resultados do banco, "particularmente na atual e complexa conjuntura económica".

A empresa liderada por Pedro Castro e Almeida indica que, "independentemente do nível ACT de cada colaborador", vai "rever em alta o salário mínimo no Banco para 1400€ mensais, fixando este, assim, 84% acima do salário mínimo nacional e bem acima do salário médio nacional". Um valor que, segundo a empresa, "continuará a ser majorado para todos os colaboradores com incentivos variáveis, de acordo com o seu contributo e resultados do banco".

Além disso, "ainda em janeiro será atribuído e processado um aumento salarial a todos Colaboradores de 4% sobre as rubricas ACT 'retribuição base' e 'diuturnidades'".

E vai também "processar já este mês os aumentos previstos nas Promoções Obrigatórias por Mérito que, este ano, representam uma alteração de nível ACT a 208 Colaboradores e um incremento de 6,9% no seu vencimento médio", prometendo ainda ir "mais longe", subindo "para o nível 7 todos os colaboradores que se encontram abaixo desse nível, passando a ser este o nível mínimo salarial no banco a partir de 2023, para os colaboradores no ativo".

"Querendo que todos os colaboradores sintam o reconhecimento pelo seu esforço durante o ano que agora terminou, o banco irá também processar até final de fevereiro o pagamento da compensação variável referente a 2022", acrescenta a administração do Santader. "Em particular para os colaboradores que se mantêm no sistema de incentivos ou nele estiveram em 2021, representará um incremento médio de 33% face ao valor recebido em 2021".

"Com este conjunto abrangente de medidas, que incorporam o aumento de remunerações e melhoria nos benefícios adicionais disponibilizados aos colaboradores, reconhecemos o contributo do trabalho, esforço e dedicação de uma grande equipa para os resultados que conseguimos", indica também a nota.

O banco recorda ainda aos seus funcionários que implementou "em outubro de 2022 um conjunto de medidas para ajudar a minimizar o impacto da inflação, incluindo um pagamento extraordinário de 750€ aos colaboradores com salários anuais até 30.000€, o que representou um incremento médio da sua remuneração de 3,1%". E que estão em vigor, entre outras, a "possibilidade de todos os colaboradores anteciparem até 50% do subsídio de Natal", o "limite do crédito ACT de 200.000€ (novas operações de crédito)", a "comparticipação do passe social em 50%", bem como o "apoio a propinas no valor de 310€ /ano por filho ou enteado".
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