Notícia
CGD avança com compensação salarial de até 900 euros a trabalhadores
A decisão surge depois de a administração da CGD ter reunido com o sindicato dos trabalhadores do banco público para discutirem medidas para compensar a "histórica inflação" e perda de poder de compra. Sindicato lamenta, no entanto, que a administração "não esteja disponível" para negociar a revisão intercalar da tabela salarial deste ano.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai dar uma compensação salarial aos trabalhadores que pode chegar até 900 euros no próximo mês de dezembro. A medida tem como objetivo compensar a perda de poder de compra, decorrente da subida acelerada da inflação.
"A CGD vai avançar com um pagamento extraordinário em dezembro que oscilará entre 600 e 900 euros, de acordo com a remuneração mensal de cada trabalhador, desde que aufira um rendimento mensal até 2.700 euros", adiantou o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC), num comunicado enviado às redações, confirmado mais tarde pela administração do banco público.
Assim, os trabalhadores do grupo CGD que ganhem um valor igual ou inferior a 1.500 euros, considerando "todas as rubricas remuneratórias regulares e subsídio de refeição", vão receber uma compensação de 900 euros. Já os trabalhadores com rendimento acima de 1.500 euros e igual ou inferior a 2.700 euros, beneficiarão de mais 600 euros em dezembro, conforme explica a administração da CGD.
A decisão surge depois de a administração da CGD, liderada por Paulo Macedo, ter reunido esta quarta-feira, "com carácter de urgência", com o sindicato dos trabalhadores do banco público para discutirem medidas para compensar a "histórica inflação" e a revisão da tabela salarial intercalar e excecional deste ano.
A administração da CGD compromete-se também antecipar até 50% do subsídio de Natal do próximo ano durante o primeiro semestre de 2023 ou pagar a totalidade do subsídio de Natal em duodécimos, se os trabalhadores assim o quiserem. Abre ainda a porta a uma majoração dos prémios e incentivos a pagar em 2023.
A comissão executiva da CGD entende que o banco público está "melhor preparado" para enfrentar os "tempos difíceis" atuais e lembra que os seus colaboradores "desempenham um papel fundamental no serviço prestado às famílias e empresas portuguesas". Diz ainda que continuará atenta à remuneração dos trabalhadores, "particularmente daqueles que estão mais vulneráveis neste período".
O sindicato dos trabalhadores da CGD regista "positivamente" a decisão da administração sobre as compensações extraordinárias, mas lamenta a sua "morosidade, quando outros bancos e até mesmo empresas de bem menor dimensão já o tinham feito".
Lamenta, no entanto, que a administração da CGD "não esteja disponível" para negociar a revisão intercalar da tabela salarial deste ano. Segundo o sindicato, a administração da CGD alega que os aumentos salariais dos últimos quatro anos foram "iguais ou superiores à inflação, esquecendo-se ardilosamente de considerar a inflação" prevista para este ano.
"Os trabalhadores e reformados da CGD confrontam-se agora com uma brutal redução do seu poder de compra, muito superior a qualquer aumento salarial atribuído em anos anteriores", alerta.
Depois de ter registado lucros de 486 milhões de euros no primeiro semestre (um crescimento de 65% face ao primeiro semestre de 2021), a CGD apresenta contas ao mercado esta quinta-feira dos primeiros nove meses do ano.
(Notícia atualizada às 10:50, com comunicado enviado pela CGD a explicar medidas de mtigação da inflação)
"A CGD vai avançar com um pagamento extraordinário em dezembro que oscilará entre 600 e 900 euros, de acordo com a remuneração mensal de cada trabalhador, desde que aufira um rendimento mensal até 2.700 euros", adiantou o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC), num comunicado enviado às redações, confirmado mais tarde pela administração do banco público.
A decisão surge depois de a administração da CGD, liderada por Paulo Macedo, ter reunido esta quarta-feira, "com carácter de urgência", com o sindicato dos trabalhadores do banco público para discutirem medidas para compensar a "histórica inflação" e a revisão da tabela salarial intercalar e excecional deste ano.
A administração da CGD compromete-se também antecipar até 50% do subsídio de Natal do próximo ano durante o primeiro semestre de 2023 ou pagar a totalidade do subsídio de Natal em duodécimos, se os trabalhadores assim o quiserem. Abre ainda a porta a uma majoração dos prémios e incentivos a pagar em 2023.
A comissão executiva da CGD entende que o banco público está "melhor preparado" para enfrentar os "tempos difíceis" atuais e lembra que os seus colaboradores "desempenham um papel fundamental no serviço prestado às famílias e empresas portuguesas". Diz ainda que continuará atenta à remuneração dos trabalhadores, "particularmente daqueles que estão mais vulneráveis neste período".
O sindicato dos trabalhadores da CGD regista "positivamente" a decisão da administração sobre as compensações extraordinárias, mas lamenta a sua "morosidade, quando outros bancos e até mesmo empresas de bem menor dimensão já o tinham feito".
Lamenta, no entanto, que a administração da CGD "não esteja disponível" para negociar a revisão intercalar da tabela salarial deste ano. Segundo o sindicato, a administração da CGD alega que os aumentos salariais dos últimos quatro anos foram "iguais ou superiores à inflação, esquecendo-se ardilosamente de considerar a inflação" prevista para este ano.
"Os trabalhadores e reformados da CGD confrontam-se agora com uma brutal redução do seu poder de compra, muito superior a qualquer aumento salarial atribuído em anos anteriores", alerta.
Depois de ter registado lucros de 486 milhões de euros no primeiro semestre (um crescimento de 65% face ao primeiro semestre de 2021), a CGD apresenta contas ao mercado esta quinta-feira dos primeiros nove meses do ano.
(Notícia atualizada às 10:50, com comunicado enviado pela CGD a explicar medidas de mtigação da inflação)