Notícia
Paulo Macedo: “A retenção de talento é um problema maior do que a regulação”
O CEO da Caixa constata que as alterações sociais e culturais levam a que atualmente, nas entrevistas de emprego, “os empregadores é que são entrevistados”.
A contratação e retenção de talento no sistema financeiro já são um desafio maior do que a regulação, defende o CEO da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
"Neste momento em Portugal temos falta de mão de obra especializada e não especializada. Há uns anos tínhamos só falta de mão de obra especializada", começou por sublinhar Paulo Macedo no encontro "Fora da Caixa" dedicado ao tema do talento nesta terça-feira em Coimbra.
Recorrendo a conclusões de um inquérito do Fórum Económico Mundial segundo o qual as empresas, a nível global, elegem as questões ligadas ao talento como mais importantes do que outras mais tradicionais, como a do capital, Paulo Macedo invocou a experiência do banco para sublinhar as mudanças sociais e culturais que estão a afetar o modo como os jovens olham para o mundo laboral.
"Vemos cada vez mais os jovens perguntarem qual é o propósito, querem saber que tipo de instituição é. Querem também saber sobre as novas formas de trabalhar, se há trabalho híbrido", revela, referindo os eventos em que o banco contacta com estudantes e potenciais trabalhadores. "Recebemos umas centenas de estudantes na semana passada, a candidatarem-se, e mais do que a candidatarem-se, a terem informação sobre o que é que se pretende de um finalista e muitos deles falavam na questão de qual era o propósito da empresa e na questão da maneira de trabalhar".
"Maioritariamente são eles que nos entrevistam a nós, não somos nós que os entrevistamos a eles. Os empregadores é que são entrevistados pelos estudantes e isso conta", apontou.
Num mundo em mudança acelerada pela tecnologia – uma alteração acelerada pela adaptação das empresas durante a pandemia – o presidente da Comissão Executiva do banco público referiu as conclusões do Fórum Económico Mundial para sublinhar que "o talento é aquilo que é mais escasso para as empresas e que os empresários, os gestores de topo, apontam como maior problema".
No caso específico dos bancos, "na banca que vê regulação por todos os lados e mais algum, até eu acho que o problema é mais a questão do talento que o excesso de regulação".
"Neste momento em Portugal temos falta de mão de obra especializada e não especializada. Há uns anos tínhamos só falta de mão de obra especializada", começou por sublinhar Paulo Macedo no encontro "Fora da Caixa" dedicado ao tema do talento nesta terça-feira em Coimbra.
"Vemos cada vez mais os jovens perguntarem qual é o propósito, querem saber que tipo de instituição é. Querem também saber sobre as novas formas de trabalhar, se há trabalho híbrido", revela, referindo os eventos em que o banco contacta com estudantes e potenciais trabalhadores. "Recebemos umas centenas de estudantes na semana passada, a candidatarem-se, e mais do que a candidatarem-se, a terem informação sobre o que é que se pretende de um finalista e muitos deles falavam na questão de qual era o propósito da empresa e na questão da maneira de trabalhar".
"Maioritariamente são eles que nos entrevistam a nós, não somos nós que os entrevistamos a eles. Os empregadores é que são entrevistados pelos estudantes e isso conta", apontou.
Num mundo em mudança acelerada pela tecnologia – uma alteração acelerada pela adaptação das empresas durante a pandemia – o presidente da Comissão Executiva do banco público referiu as conclusões do Fórum Económico Mundial para sublinhar que "o talento é aquilo que é mais escasso para as empresas e que os empresários, os gestores de topo, apontam como maior problema".
No caso específico dos bancos, "na banca que vê regulação por todos os lados e mais algum, até eu acho que o problema é mais a questão do talento que o excesso de regulação".