Notícia
Pandemia atrasa venda da CGD no Brasil. Processo relançado "quando estejam reunidas condições"
O Governo rejeitou as propostas vinculativas apresentadas pelo banco da Caixa no Brasil e decidiu relançar o processo quando estiverem reunidas "condições de mercado", tendo em conta "o atual contexto epidemiológico".
Depois de ter rejeitado as propostas de compra que foram apresentadas pelo banco da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no Brasil, o Governo vem agora determinar que o processo de venda será relançado quando estiverem reunidas as "condições de mercado", tendo em conta a pandemia vivida a nível mundial. A decisão foi publicada esta quinta-feira, 21 de maio, em Diário da República.
"O Conselho de Ministros resolve determinar o relançamento, por parte da CGD, do processo de alienação das ações representativas da totalidade do capital social da sociedade Banco Caixa Geral - Brasil, quando estejam reunidas as condições de mercado, tendo em conta o atual contexto epidemiológico, em termos e condições a definir", pode ler-se no diploma agora publicado.
Esta decisão é conhecida depois de, na semana passada, o Conselho de Ministros ter aprovado um projeto de resolução que determinava a rejeição das propostas que foram apresentadas por este banco.
Na corrida pelo Banco Caixa Geral estava o Banco Luso-Brasileiro, do grupo Amorim, o Banco ABC Brasil, e o fundo Artesia. O diploma publicado esta quinta-feira revela que, afinal, só o ABC Brasil e o Artesia acabaram por apresentar propostas vinculativas.
Mesmo assim, e tal como já tinha sido revelado pelo presidente executivo da CGD, Paulo Macedo, durante a apresentação dos resultados do primeiro trimestre deste ano, nenhuma das propostas foi considerada vantajosa. "Todos sabemos a situação que o Brasil atravessa. O que entendemos, e fizemos uma proposta [ao acionista Estado] nesse sentido, é que haveria vantagem de termos a possibilidade de auscultar outras entidades", revelou então.
O Governo aceitou a proposta e decidiu rejeitar as ofertas que foram apresentadas. "Após análise ao relatório apresentado pela CGD com a apreciação dos proponentes e das respetivas propostas vinculativas, entende-se acompanhar a recomendação da CGD e a respetiva fundamentação no sentido de não se encontrarem reunidas as condições para a aceitação de qualquer das propostas vinculativas apresentadas, considerando que nenhuma delas salvaguarda de modo adequado e permanente os interesses patrimoniais da CGD e a concretização dos objetivos subjacentes ao processo de alienação", pode ler-se no diploma publicado em Diário da República.
Todos os "elementos informativos" relativos a este processo, acrescenta o documento, serão "colocados à disposição do Tribunal de Contas e arquivados na CGD", de modo a "reforçar a absoluta transparência e concorrência do processo de alienação". Para já, esses elementos ainda não são conhecidos.
"O Conselho de Ministros resolve determinar o relançamento, por parte da CGD, do processo de alienação das ações representativas da totalidade do capital social da sociedade Banco Caixa Geral - Brasil, quando estejam reunidas as condições de mercado, tendo em conta o atual contexto epidemiológico, em termos e condições a definir", pode ler-se no diploma agora publicado.
Na corrida pelo Banco Caixa Geral estava o Banco Luso-Brasileiro, do grupo Amorim, o Banco ABC Brasil, e o fundo Artesia. O diploma publicado esta quinta-feira revela que, afinal, só o ABC Brasil e o Artesia acabaram por apresentar propostas vinculativas.
Mesmo assim, e tal como já tinha sido revelado pelo presidente executivo da CGD, Paulo Macedo, durante a apresentação dos resultados do primeiro trimestre deste ano, nenhuma das propostas foi considerada vantajosa. "Todos sabemos a situação que o Brasil atravessa. O que entendemos, e fizemos uma proposta [ao acionista Estado] nesse sentido, é que haveria vantagem de termos a possibilidade de auscultar outras entidades", revelou então.
O Governo aceitou a proposta e decidiu rejeitar as ofertas que foram apresentadas. "Após análise ao relatório apresentado pela CGD com a apreciação dos proponentes e das respetivas propostas vinculativas, entende-se acompanhar a recomendação da CGD e a respetiva fundamentação no sentido de não se encontrarem reunidas as condições para a aceitação de qualquer das propostas vinculativas apresentadas, considerando que nenhuma delas salvaguarda de modo adequado e permanente os interesses patrimoniais da CGD e a concretização dos objetivos subjacentes ao processo de alienação", pode ler-se no diploma publicado em Diário da República.
Todos os "elementos informativos" relativos a este processo, acrescenta o documento, serão "colocados à disposição do Tribunal de Contas e arquivados na CGD", de modo a "reforçar a absoluta transparência e concorrência do processo de alienação". Para já, esses elementos ainda não são conhecidos.