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Novo Banco promove director a administrador executivo

O Novo Banco quer alargar a sua administração executiva, propondo para o órgão o actual responsável pela área de empresas da zona sul. Luís Ribeiro terá, contudo, de esperar a autorização do BCE.

Byron Haynes lidera o conselho geral e de supervisão do Novo Banco, que deliberou nomear Luís Ribeiro para a administração executiva, liderada por António Ramalho. Miguel Baltazar
02 de Julho de 2018 às 12:07
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A administração executiva do Novo Banco vai voltar a contar com um número impar, sete elementos. Quatro meses após a saída de Isabel Ferreira, a equipa de António Ramalho terá um novo colega, com o director da área de empresas a subir a administrador executivo. 
 

"O Novo Banco informa que Luís Ribeiro foi nomeado como novo membro do conselho de administração executivo do Novo Banco, para o mandato em curso, por deliberação do conselho geral e de supervisão", assinala o banco em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

Com 47 anos, Luís Ribeiro não é novo no banco: Desde Maio de 2008 que tem funções na direcção de departamentos comerciais do antigo Banco Espírito Santo. "Luís Ribeiro, que já era membro do órgão de administração do Novo Banco dos Açores e da Garval – Sociedade de Garantia Mútua, era actualmente responsável pela coordenação da área de empresas [na região sul] e anteriormente pela área de retalho, onde desempenhou várias funções ao longo dos seus 23 anos de experiência bancária comercial", continua a nota.

 

Neste momento, Luís Ribeiro ainda não está no cargo, já que "o início do desempenho das suas funções está dependente da autorização do Banco Central Europeu".

 

Quando subir ao posto para o qual foi nomeado pelo conselho geral e de supervisão, a administração executiva do Novo Banco passará a contar com sete elementos, liderada por António Ramalho. Desde Março que este órgão contava com apenas seis, depois da saída de Isabel Ferreira. O BCE tem vindo a exigir uma presença paritária nos órgãos sociais dos bancos, mas a administração executiva conta, neste momento, com apenas uma gestora. 

 

O Novo Banco é detido, em 75%, pela Lone Star, estando os restantes 25% nas mãos do Fundo de Resolução. Na semana passada, o banco criado em 2014 estreou-se no mercado de dívida com a emissão de 400 milhões de euros em obrigações subordinadas, uma operação em que conseguiu subscritores privados (a maioria detentores de dívida senior do banco), evitando que o Fundo de Resolução tivesse de subscrever títulos. 

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