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Novo Banco abriu auditoria interna para analisar condutas no caso Luís Filipe Vieira

O banco liderado por António Ramalho abriu, na semana passada, uma auditoria interna para analisar as condutas referidas pelo Ministério Público no processo que envolve Luís Filipe Vieira.

O Novo Banco, liderado por         António Ramalho, tem-se mostrado confiante na aprovação por Bruxelas do cumprimento da reestruturação.
Mariline Alves
12 de Julho de 2021 às 14:28
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O Novo Banco abriu uma auditoria interna para analisar as condutas referidas pelo Ministério Público no caso de Luís Filipe Vieira. Um passo que foi dado na semana passada, logo a seguir às buscas associadas a este processo. A informação é avançada esta segunda-feira pelo Observador e confirmada pelo Negócios. 

De acordo com o Ministério Público, Vítor Fernandes, indigitado pelo Governo para presidente do Banco Português de Fomento, terá alegadamente trasmitido informação privilegiada a Luís Filipe Vieira. Por outro lado, Álvaro Neves, jurista do Novo Banco, terá tido o mesmo papel em negócios imobiliários entre Vieira e José António dos Santos, conhecido como "Rei dos Frangos", segundo a TVI e o Observador. 

São estas trocas de informação que estão a ser analisadas na auditoria interna pedida pelo banco liderado por António Ramalho. Ambos os responsáveis são referidos pelo Ministério Público, mas não foram constituídos arguidos.

Ao Observador, Vítor Fernandes diz que "no sábado enviei um email dirigido ao dr. António Ramalho a solicitar a realização de uma auditoria aos acontecimento que estão na origem da realização das buscas judiciais". Contactado pelo Negócios, não foi possível obter uma reação do antigo administrador do Novo Banco. 

Ao mesmo jornal, afirmou estar "a ser alvo de um ataque de carácter. Sou uma pessoa discreta, não sou suspeito de nenhum crime" e que tem "todas as condições para tomar posse como Banco do Fomento". Já ao Correio da Manhã garantiu que "não tem relação nenhuma de amizade nem de ódio com Luís Filipe Vieira".

Vítor Fernandes foi alvo de buscas judiciais no âmbito da Operação Cartão Vermelho, nomeadamente o seu antigo gabinete no Novo Banco e o domicílio do gestor, tendo sido levado um computador pessoal. 

Também António Ramalho e outros administradores do Novo Banco foram alvo de buscas pelo Ministério Público e Autoridade Tributária no dia 7 de julho, no âmbito da mesma operação.

(Notícia atualizada com mais informação.)
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