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Montepio prossegue com pré-reformas e rescisões de 150 pessoas

Depois de ter negociado as reformas de 200 trabalhadores, há ainda mais pessoal de saída do Montepio. O plano de redimensionamento da rede está já concluído e ditou o fecho de 100 balcões.

Marta Poppe
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A rede do Montepio está diferente. Há menos 100 balcões da caixa económica espalhada pelo país do que há um ano. Nesse trajecto, tornam-se necessários menos funcionários. Motivo pelo qual a caixa económica continua a diminuir o quadro de pessoal.

 

No final de Dezembro do ano passado, o Montepio contava com 3.871 funcionários em Portugal, cortando com 200 pessoas até ao final do primeiro trimestre através de reformas. Aliás, os custos da reestruturação pesaram nas contas do período – o banco teve prejuízos de 19,8 milhões, 9,2 milhões dos quais atribuíveis à reestruturação.

 

Pela frente, e até Junho, haverá ainda mais cortes. "Em curso, está um processo de pré-reformas e rescisões por mútuo acordo", diz José Félix Morgado, presidente executivo da caixa económica. O objectivo é que abandonem o quadro cerca de 150 pessoas nesse processo.

Tudo acontecerá, diz o líder da Caixa Económica Montepio Geral, num quadro de "estabilidade social dentro da empresa", argumenta. O líder da instituição assegura que não está em causa qualquer processo de despedimento colectivo.

 

Já em termos de balcões, o banco marcava presença com 436 agências pelo país no final de Março de 2015. Um ano depois, o número chegou a 383. Mas houve cortes adicionais, reduzindo a rede para 330 agências no final de Abril. 

 

Como ainda há saídas de pessoal e fechos de balcões no segundo trimestre, ainda haverá encargos com o processo no período. No entanto, José Félix Morgado antecipa poupanças de 35 milhões de euros até ao final do ano com o redimensionamento da caixa. 

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