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Montepio diz que não sabe porque disparou 77% em dois dias

A instituição financeira liderada por José Félix Morgado ganhou valor por dois dias consecutivos, mas diz desconhecer quais os motivos para essa evolução.

Miguel Baltazar
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O Montepio diz que não sabe o motivo pelo qual disparou 77% em apenas duas sessões. Para a caixa económica sob o comando de José Félix Morgado, não há motivos que justifiquem esta evolução bolsista.

 

"A Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) informa que não tem, nesta data, qualquer informação privilegiada ou materialmente relevante que, em seu entender, possa ter influenciado de forma sensível a cotação ou o volume de transacções de unidades de participação representativas do fundo de participação da CEM, nos termos verificados nos dias 30 e 31 de Maio de 2017, ou possa vir a influenciar essa mesma cotação ou volume de transacções", indica a instituição financeira. 

 

Em comunicado enviado esta quarta-feira, 31 de Maio, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Montepio toma oficialmente uma posição depois das valorizações abruptas em bolsa, que em duas sessões a levaram a valer tanto como em Agosto de 2015. 


Esta quarta-feira, as unidades de participação fecharam a cotar nos 0,752 euros, o que representa um ganho de 21,29% em relação a ontem. Na sessão anterior, o ganho tinha sido de 46%. Assim, em duas sessões, o avanço foi de 77%.

 

Não tem sido indicado qualquer motivo para esta subida, que esta quarta-feira foi acompanhada por um volume de negociação quatro vezes superior ao número de acções trocada na sessão anterior.

 

A CMVM assume que está a acompanhar o processo, mas não avança conclusões. Da mesma forma, a Euronext, gestora da Bolsa de Lisboa, segue a evolução dos mercados, tendo já havido lugar ao congelamento temporário da negociação, o que ocorre quando há variações bolsistas abruptas.

As unidades de participação pertencem ao fundo cotado no Montepio, que vai deixar de existir quando ocorrer a transformação em sociedade anónima, exigida pelo Banco de Portugal. Com essa mudança, as unidades serão convertidas em acções representativas do capital da instituição. 
 

(Notícia actualizada com mais informações pelas 19:46)

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