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Ministério Público investiga financiamento do Montepio e BES a fundo

O DCIAP conduziu buscas num processo que investiga desde 2016 e que resultou já na constituição de dois arguidos.  

Montepio tem a taxa de juro mais elevada
Entre os bancos que definem a remuneração do depósito em função da relação do cliente, o Montepio oferece o juro mais alto: 1,3%, em média, no prazo de 12 meses. Com um mínimo de investimento de cinco mil euros, o 'Montepio 4D' obriga os clientes a terem pelo menos quatro produtos. Caso contrário, paga 0,25%, em média.
05 de Janeiro de 2017 às 23:04
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O Ministério Publico, através do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), está a investigar "factos relacionados com o financiamento concedido por Montepio Geral e BES a um fundo para aquisição de terrenos".

 

Num comunicado emitido na noite desta quinta-feira, 5 de Janeiro, o Ministério Público afirma que no âmbito deste processo, foram efectuadas "várias buscas, sendo que nenhuma dessas buscas teve lugar em instalações do Montepio Geral".

 

Informa ainda que no âmbito do inquérito que teve início ano passado, "foram constituídos dois arguidos", sendo que estão em causa "factos susceptíveis de integrarem a prática de crimes de burla qualificada, abuso de confiança, branqueamento, fraude fiscal e, eventualmente, corrupção".

 

O caso está em segredo de justiça e no comunicado o Ministério Público não revela mais detalhes sobre a investigação.

 

O Expresso tinha noticiado esta quinta-feira que as buscas serviram para recolher provas documentais no âmbito do inquérito, numa investigação que envolve a administração de Tomás Correia, que foi presidente do Montepio até 2015.

 

 

 

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