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Mexia: "Não podemos deixar" que um acionista interfira no plano estratégico
O CEO da EDP afirma que a parceria com a China Three Gorges tem de ser vantajosa para ambos os lados. E que não pode permitir que um acionista interfira no plano estratégico da empresa.
15 de Novembro de 2019 às 08:52
António Mexia, CEO da EDP, afirma que qualquer parceria, incluindo com a China Three Gorges (CTG), tem de ter em conta os interesses de todos os acionistas. E que não poderá permitir que um acionista interfira naquele que é o plano estratégico da empresa.
"A parceria com a CTG tem de ser uma parceria, como se costuma dizer, 'win-win' [vantajosa] para a CTG e para a EDP. Outra coisa não poderia acontecer", garantiu o gestor ao Jornal Económico. "Qualquer parceria, seja na América Latina ou para qualquer tecnologia, terá de ter em conta os interesses de todos os acionistas da EDP, ponto", reforçou.
Mexia notou ainda que a prioridade é cumprir o plano estratégico. "Não podemos nunca deixar que haja um acionista de uma companhia cotada que no fundo interfira, ou impeça, o desenvolvimento de um plano estratégico", disse. Sobre o interesse de grupos americanos na EDP, o presidente executivo afirmou que o "mercado americano tem sido muito sensível aquilo que é a história" da empresa. E que, hoje, "vemos claramente interesse de muitos fundos, que nós chamamos americanos, mas que no fundo são companhias que se dividem em Londres, Nova Iorque, Boston. São anglo-saxónicos".
"A parceria com a CTG tem de ser uma parceria, como se costuma dizer, 'win-win' [vantajosa] para a CTG e para a EDP. Outra coisa não poderia acontecer", garantiu o gestor ao Jornal Económico. "Qualquer parceria, seja na América Latina ou para qualquer tecnologia, terá de ter em conta os interesses de todos os acionistas da EDP, ponto", reforçou.