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Matos Correia pondera demitir-se da presidência do inquérito à CGD

O deputado social-democrata José Matos Correia anunciou que até esta quinta-feira vai decidir se se mantém na presidência da comissão parlamentar de inquérito. O direito das minorias parlamentares pode não estar a ser salvaguardado, acredita. 

Bruno Simão
15 de Fevereiro de 2017 às 20:05
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É mais uma  possível demissão em torno da Caixa Geral de Depósitos: José Matos Correia ameaçou hoje que poderá deixar de ser presidente da comissão parlamentar de inquérito ao banco público.

 

"Irei, entre hoje e amanhã, fazer uma reflexão sobre se tenho condições para continuar na presidência desta comissão parlamentar de inquérito", anunciou Matos Correia esta quarta-feira, 15 de Fevereiro.

 

O deputado social-democrata defende que as minorias parlamentares podem não estar a ser salvaguardadas na iniciativa parlamentar que se iniciou em Julho do ano passado. "As comissões parlamentares de inquérito criadas por uma minoria, seja ela qual for, têm de funcionar em termos de permitir que os direitos da minoria sejam garantidos. Tenho dúvidas de que esteja a acontecer", declarou.

  

Marcada recorrentemente por tensão partidária, a comissão de inquérito à CGD foi criada, potestativamente, por parte da direita, contra a vontade da esquerda.

 

"Entendo que os desenvolvimentos verificados na última semana devem merecer reflexão", afirmou Matos Correia, dizendo que se tem de dignificar o Parlamento e perceber que os inquéritos parlamentares são "um instrumento essencial" para a descoberta da verdade. 

 

Esta afirmação foi feita por Matos Correia no final da reunião que decidiu que a correspondência trocada entre Mário Centeno e António Domingues não será conhecida dos deputados. A direita queria a correspondência, a esquerda rejeitou. 

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