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Mário Centeno: Bancos devem "fazer esforço de preservação de capital"
Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, apela aos bancos para que preservem capital, de maneira a estarem preparados para responder a potenciais impactos da pandemia.
Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, defende que a banca tem de fazer um esforço para preservar capital para responder ao potencial impacto da pandemia. Isto depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter decidido pôr fim à suspensão dos dividendos, mas com limites.
O setor financeiro "deve fazer neste momento um esforço de preservação de capital e deve estar preparado para continuar a ser parte da solução", como fez até agora, afirmou Mário Centeno na apresentação do relatório de estabilidade financeira para dezembro, esta quinta-feira, 17 de dezembro. Luís Laginha de Sousa, administrador do Banco de Portugal também esteve nesta conferência de imprensa.
Este pedido do regulador é feito depois de o BCE ter recomendado aos bancos, esta semana, que não distribuam dividendos até setembro de 2021 ou que os limitem a um patamar abaixo de 15% dos lucros acumulados de 2019-20 e que não excedam os 20 pontos base do rácio CET1
Além dos dividendos, o banco central também apontou limites para a distribuição de prémios e bónus.
O setor financeiro "deve fazer neste momento um esforço de preservação de capital e deve estar preparado para continuar a ser parte da solução", como fez até agora, afirmou Mário Centeno na apresentação do relatório de estabilidade financeira para dezembro, esta quinta-feira, 17 de dezembro. Luís Laginha de Sousa, administrador do Banco de Portugal também esteve nesta conferência de imprensa.
A autoridade monetária liderada por Christine Lagarde pediu aos bancos que usem de "extrema prudência nos dividendos" devido à "persistente incerteza em torno do impacto económico da pandemia de covid-19".
Além dos dividendos, o banco central também apontou limites para a distribuição de prémios e bónus.